A Figma, conhecida por sua plataforma de design colaborativo, anunciou mudanças em sua **oferta pública inicial** (IPO). O preço previsto para suas ações aumentou de uma faixa entre **US$ 25 a US$ 28** para **US$ 30 a US$ 32**. Essa alteração reflete não apenas um crescimento no interesse dos investidores, mas também a melhoria nas condições de mercado para as empresas de tecnologia, especialmente impulsionadas pelo avanço da inteligência artificial.
Com essa expectativa de valorização, a companhia mira um valuation de **US$ 18,8 bilhões**, um valor que se aproxima da meta de **US$ 20 bilhões** acordada em 2022, quando a Adobe tentou adquirir a Figma. No entanto, a compra foi abandonada devido a questões regulatórias no Reino Unido.
Os dados financeiros mais recentes da Figma corroboram sua crescente valorização. No último trimestre até março de 2025, a empresa reportou uma receita de **US$ 228,2 milhões**, representando um crescimento de **46%** em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o lucro líquido foi de **US$ 44,9 milhões**, triplicando os números do exercício anterior.
A Figma está prestes a entrar na Bolsa de Nova York (NYSE), com o código **“FIG”**. As instituições financeiras que lideram essa operação incluem Morgan Stanley, Goldman Sachs, Allen & Co. e JPMorgan. A empresa também tem expandido sua presença em mercados estratégicos, incluindo o Brasil, onde lançou recentemente uma versão em português de sua plataforma e adicionou novos produtos ao seu portfólio.
Nos últimos 12 meses, os usuários brasileiros da Figma criaram aproximadamente **5,5 milhões de novos arquivos**, com uma média de mais de **85 mil edições por dia**. Além disso, a companhia já atende a grandes nomes do mercado como *Nubank, Mercado Livre, Itaú Unibanco, Sicredi, Totvs e BTG Pactual*. Somente no Brasil, mais de um terço das empresas listadas no Ibovespa utilizam a plataforma em suas operações, evidenciando a força e a demanda por ferramentas de design colaborativo.
Com essas movimentações, a expectativa é que a Figma continue a crescer e a se destacar no mercado de tecnologia, aguardando ansiosamente sua operação na bolsa e as reações dos investidores a esse novo cenário.
Via Startups