As ações da Orizon (ORVR3) subiram quase 8% e atingiram mais de R$ 67, impulsionadas pela recomendação de compra do Bank of America, que estabeleceu um preço-alvo de R$ 90 para a empresa.
O relatório destaca avanços regulatórios favoráveis no mercado brasileiro de resíduos e o crescimento no setor de biogás, onde a Orizon atua com um modelo integrado produziu biogás, energia elétrica, biometano e créditos de carbono.
Com contratos de longo prazo e receita previsível, a empresa tem baixa concorrência e alto potencial de crescimento do EBITDA, estimado em cerca de 40% ao ano nos próximos três anos.
As ações da Orizon (ORVR3) subiram quase 8% nesta quinta-feira (11), chegando a mais de R$ 67. O movimento acompanha o início da cobertura dos papéis pelo Bank of America (BofA), que recomendou a compra com preço-alvo de R$ 90, sugerindo um potencial de valorização em torno de 36%.
Analistas do BofA, entre eles Gustavo Faria e Andre Silveira, destacam que a formalização do mercado de resíduos no Brasil e avanços regulatórios são fatores favoráveis para a companhia. A Orizon também se diferencia por sua capacidade de expandir no setor de biogás, um segmento ainda pouco explorado.
A empresa apresenta fluxos de caixa comparáveis a serviços públicos, mas com maior poder de precificação que setores tradicionais como energia e água. O relatório ressalta o modelo integrado da Orizon, que transforma resíduos em biogás, energia elétrica, biometano e créditos de carbono.
Com contratos de longo prazo, a receita tem alta previsibilidade. O serviço de disposição de resíduos é considerado indispensável, garantindo volumes estáveis. Além disso, a companhia enfrenta pouca concorrência devido a prazos longos de licenciamento e escassez de áreas adequadas, o que permite alavancagem nas revisões tarifárias.
O BofA ainda enfatiza que a Orizon tem uma taxa anual composta de crescimento do Ebitda de cerca de 40% em três anos, valor mais elevado da cobertura do banco, reforçando o interesse dos investidores no setor de tratamento de resíduos e energia renovável.
Via Money Times