As ações da Figma registraram queda abaixo do preço de IPO de US$ 33, atingindo US$ 32,83 na sexta-feira. Isso ocorre menos de quatro meses após a estreia em julho, que captou US$ 1,4 bilhão com alta inicial de 250%.
Apesar de bons resultados no trimestre, com adoção de IA, o setor enfrenta pressão por temores de bolha em gastos com inteligência artificial. As ações recuperaram para US$ 34,12.
As ações da Figma registraram uma queda breve abaixo do preço definido em sua oferta pública inicial. Isso a coloca entre as listagens de alto perfil deste ano que perderam parte dos ganhos iniciais fortes.
Na sexta-feira, os papéis tocaram US$ 32,83, valor inferior aos US$ 33 do IPO da Figma, que captou US$ 1,4 bilhão no fim de julho e foi fortemente demandado. Às 12h22 em Nova York, recuperaram para US$ 34,12.
O primeiro pregão, em 31 de julho, viu alta de 250%, fechando em US$ 115,50. Foi o maior salto inicial de um IPO americano acima de US$ 1 bilhão em três décadas. No dia 1º de agosto, atingiu US$ 142,92 no intradiário.
Empresas como a Figma, a Circle Internet Group — emissora de stablecoin — e a CoreWeave, de infraestrutura em nuvem, entregaram ganhos pós-IPO. A pressão vem de temores sobre uma bolha em gastos com inteligência artificial no setor de tecnologia.
A Figma superou expectativas para receita e lucro no terceiro trimestre. Destacou adoção de produtos com IA, como o Figma Make, que gera interfaces e código via comandos. O CEO Dylan Field comentou isso em entrevista à Bloomberg Television.
O IPO contou com liderança de Morgan Stanley, Goldman Sachs Group Inc., Allen & Co. e JPMorgan Chase & Co.
Via InvestNews