As ações da Rede D’Or (RDOR3) apresentaram queda de 1%, sendo cotadas a R$ 38,72, acompanhando uma tendência negativa do Ibovespa. Essa movimentação ocorre em meio à repercussão da inclusão do Hospital Glória D’Or na rede Atlântica, uma joint venture com a Bradesco Saúde. Analistas estão avaliando as possíveis consequências dessa transação estratégica para a empresa.
A integração do Hospital Glória criou interpretações diversas entre os analistas. Enquanto o Bank of America manifestou uma visão negativa, notando que a Rede D’Or dividirá os resultados de um hospital consolidado, o Itaú BBA avaliou que a operação não trouxe motivos imediatos de celebração. Apesar dessas visões, o Itaú BBA destacou que o ativo maduro pode resultar em uma saída parcial do balanço da D’Or, mas também fortalece a relação da empresa com a Bradesco Saúde.
O BTG Pactual também considera que esse movimento poderá elevar a possibilidade de fusão entre a Rede D’Or e a Fleury. Os analistas ressaltaram que, apesar de o impacto no balanço ser pequeno, a inclusão do hospital reforça parcerias e abre espaço para novas operações. Com um preço-alvo projetado e diferentes recomendações de compra entre bancos, a operação do Hospital Glória D’Or é vista como um passo importante para a Rede D’Or no mercado de saúde.
As Ações da Rede D’Or (RDOR3) apresentaram uma queda de 1% cotadas a R$ 38,72, acompanhando a tendência negativa do Ibovespa, em meio à repercussão da inclusão do Hospital Glória D’Or na rede Atlântica, joint venture com a Bradesco Saúde. Analistas de mercado estão avaliando o impacto dessa movimentação estratégica na companhia.
A integração do Hospital Glória D’Or à Atlântica D’Or, anunciada recentemente, gerou diferentes interpretações entre os analistas. O Bank of America (BofA) expressou uma visão inicialmente negativa, mencionando que a Rede D’Or passaria a compartilhar os resultados de um hospital já consolidado. Por outro lado, o Itaú BBA ponderou que a transação, cujo valor não foi divulgado, não trouxe grandes motivos para celebração imediata.
Contudo, analistas do Itaú BBA destacaram dois aspectos importantes da operação envolvendo as Ações da Rede D’Or. O primeiro, mais conservador, considera que a incorporação de um ativo maduro à joint venture pode representar uma saída parcial do balanço da D’Or. Já o segundo ponto de vista, mais otimista, sugere que essa integração fortalece a relação entre a Rede D’Or e a Bradesco Saúde, o que poderia impulsionar a potencial aquisição da Fleury.
O BTG Pactual também compartilhou dessa perspectiva, enfatizando que a operação eleva o potencial de fusão entre a Rede D’Or e a Fleury (FLRY3), onde o Bradesco também possui uma participação relevante. Além disso, o banco ressaltou que o impacto no balanço da empresa deve ser pequeno, já que o Glória D’Or é um hospital de menor porte.
Marcel Zambello, Maria Resende e Samuel Alves, analistas do BTG Pactual, destacaram em relatório que a inclusão do hospital não altera significativamente a tese de investimento da Rede D’Or, mas reforça a convergência com o Bradesco. A equipe do Santander estimou que o Glória D’Or possa ter sido avaliado em cerca de R$ 600 milhões, gerando um fluxo de caixa de aproximadamente R$ 300 milhões para a Rede D’Or, possivelmente no quarto trimestre de 2025.
Analistas do BTG Pactual observaram que o relacionamento entre a Rede D’Or e a Bradesco Saúde tem se fortalecido de forma consistente. Eles mencionaram que o anúncio da integração amplia esse alinhamento e abre espaço para novos projetos e possíveis operações de fusões e aquisições (M&A) por meio da joint venture, indicando oportunidades ainda não precificadas.
Desde a aquisição da SulAmérica e a criação da Atlântica D’Or em 2023, vários hospitais foram transferidos para a joint venture, demonstrando uma maior integração entre os grupos. Somados, SulAmérica e Bradesco atendem cerca de 7 milhões de beneficiários, o que representa aproximadamente 13% do mercado privado de saúde no Brasil.
Com a inclusão do Hospital Glória D’Or, a Atlântica passa a contar com sete ativos, incluindo dois hospitais no Rio de Janeiro (Glória D’Or e Macaé D’Or) e três em São Paulo (São Luiz Campinas, São Luiz Guarulhos e São Luiz Alphaville), além de dois ativos em construção em Ribeirão Preto e Taubaté.
O Itaú BBA reafirmou sua recomendação de compra para as Ações da Rede D’Or, com um preço-alvo de R$ 50, indicando um potencial de valorização de 39,3% até o final de 2026. O Santander também possui recomendação de compra, mas prevê uma possível desvalorização de 11,8% na ação até dezembro deste ano, com um preço-alvo de R$ 24,50.
O BTG Pactual mantém a Rede D’Or como sua principal escolha no setor de saúde, considerando-a a melhor opção de buy-and-hold no universo de cobertura do setor. Para o banco, a companhia oferece uma combinação única de perspectivas de crescimento no negócio hospitalar, melhoria de rentabilidade tanto em hospitais quanto em seguros, e diversos catalisadores potenciais, incluindo desalavancagem com a queda de juros, além de outras oportunidades por meio de M&A ou da parceria estratégica com o Bradesco.
O BofA também recomenda a compra das Ações da Rede D’Or, com um preço-alvo de R$ 45, prevendo um possível aumento de 15,1% em relação ao preço de fechamento anterior.
Via Money Times