As ações da Rumo (RAIL3) começaram a semana em queda, influenciadas pelos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025. Por volta das 11h30, os papéis da empresa recuaram 6,42%, atingindo R$ 15,46, e chegaram a cair até 6,90%, liderando as perdas do Ibovespa no dia.
No terceiro trimestre, a Rumo reportou lucro líquido de R$ 733 milhões, queda de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o Ebitda ajustado cresceu 4,5%, totalizando R$ 2,31 bilhões. Apesar do aumento no volume transportado em 8,2%, a receita líquida subiu apenas 1,8%, influenciada pela redução do preço médio do frete em meio à maior concorrência.
Os custos operacionais aumentaram 4,9%, enquanto as despesas administrativas caíram 5%. A empresa apresentou alavancagem financeira maior comparada ao ano anterior. Analistas apontam o resultado como negativo, porém o Safra mantém a recomendação de compra para RAIL3, com potencial de valorização de 32% e preço-alvo de R$ 21,80.
As Ações da RAIL3, da Rumo, iniciaram a semana em baixa, impactadas pela avaliação dos investidores em relação aos resultados do terceiro trimestre de 2025. A queda expressiva fez com que a RAIL3 liderasse as perdas do Ibovespa, gerando discussões sobre o futuro das ações e as estratégias a serem adotadas pelos investidores.
Por volta das 11h30, no horário de Brasília, as **Ações da RAIL3** apresentavam um recuo de 6,42%, cotadas a R$ 15,46. Essa variação negativa colocou a empresa no topo das maiores quedas do Ibovespa. No pior momento do dia, as ações chegaram a cair 6,90%, refletindo a preocupação do mercado com os números apresentados.
A Rumo, empresa do grupo Cosan, divulgou um lucro líquido de R$ 733 milhões entre julho e setembro, representando uma queda de 7,6% em comparação com o mesmo período de 2024. O resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, totalizou R$ 2,31 bilhões, indicando um crescimento de 4,5% na base anual. As expectativas dos analistas apontavam para um lucro de R$ 730,3 milhões e um Ebitda de R$ 2,36 bilhões, segundo dados da IBES, da LSEG.
A Rumo informou que seu desempenho foi impulsionado pela Operação Norte, com avanços no transporte de carga geral, especialmente celulose, bauxita e combustíveis líquidos. Houve também aumento nos volumes de açúcar e fertilizantes, enquanto na Operação Sul, destacou-se o transporte de milho. No total, a empresa transportou um volume 8,2% maior que no 3T24, com a receita líquida subindo 1,8%, para R$ 3,82 bilhões, abaixo da expectativa de R$ 3,92 bilhões.
Segundo a Rumo, a receita cresceu menos que o volume transportado devido à redução do preço médio do frete, em um cenário de maior competição. Os custos dos serviços prestados aumentaram 4,9% no terceiro trimestre, totalizando R$1,98 bilhão. A empresa destacou que os custos fixos e as despesas administrativas caíram 5% em termos nominais. A alavancagem financeira da empresa atingiu 1,9 vez a relação entre dívida líquida e Ebitda, acima do 1,4 vez do ano anterior.
Analistas do Safra consideraram o resultado trimestral da Rumo negativo. O desempenho operacional foi prejudicado por um aumento de 45,5% nas despesas financeiras líquidas, devido a juros mais altos e um aumento de 46,5% na dívida líquida. A queda de 6,3% na tarifa consolidada também ficou abaixo das estimativas. Apesar disso, o lucro líquido superou a projeção do banco em 6,4%, influenciado por uma indenização de R$ 55 milhões relacionada a eventos climáticos no Rio Grande do Sul.
Apesar da avaliação negativa, o Safra mantém a recomendação de compra para as Ações da RAIL3, com um preço-alvo de R$ 21,80, representando um potencial de valorização de 32%. Os analistas consideram o valuation da empresa atrativo, negociando a uma taxa interna de retorno (TIR) de 14,%, acima dos títulos brasileiros indexados à inflação de 10 anos (NTN-Bs 2035).
Apesar dos desafios apresentados no balanço do 3T25, a recomendação de compra do Safra para as Ações da RAIL3 indica uma perspectiva de valorização futura. A análise do valuation da empresa e a expectativa de melhorias operacionais podem influenciar a trajetória das ações nos próximos trimestres.
Via Money Times