AI pode tornar o New York Times uma referência de crescimento

A inteligência artificial pode transformar o New York Times em uma empresa com crescimento acelerado. Entenda como isso vai acontecer.
27/08/2025 às 09:41 | Atualizado há 3 semanas
AI no New York Times
A New York Times pode se transformar de ação de valor em ação de crescimento com a AI. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A inteligência artificial (AI) no New York Times pode ser um elemento vital na transformação da empresa de uma value stock para uma growth stock. Recentemente, a gestora Fivespan destacou a habilidade da AI em dobrar a receita da companhia, que atualmente está avaliada em US$ 9,7 bilhões. A adoção dessa tecnologia poderá impulsionar a expansão e modernização das operações da empresa.

A Fivespan, que possui participação no NYT, indicou como a AI pode ser utilizada para diversificar e enriquecer a oferta de produtos. Isso inclui a criação de vídeos, melhorias nas traduções e otimização do sistema de paywalls. Essas inovações têm o potencial de atrair novos assinantes e melhorar a experiência do usuário.

Gestores como Dylan Haggart e Sarah Coyne acreditam que a implementação da AI pode levar a empresa a um novo patamar. Contudo, o NYT mantém cautela, especialmente após ações judiciais contra Microsoft e OpenAI por uso indevido de seu conteúdo. A empresa precisa equilibrar inovação e manter sua credibilidade no mercado.
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A AI no New York Times pode ser a chave para transformar a empresa de uma value stock para uma growth stock, de acordo com a gestora Fivespan. A empresa de publishing, avaliada em US$ 9,7 bilhões, tem potencial para dobrar sua receita com a implementação de inteligência artificial.

A Fivespan, que recentemente adquiriu uma participação na empresa, detalhou em carta aos investidores como o New York Times poderia usar a AI no New York Times para expandir sua atuação global. Isso inclui traduções de texto e áudio, otimização de paywalls e criação de vídeos para aumentar a receita por usuário.

Segundo os gestores Dylan Haggart e Sarah Coyne, a AI no New York Times tem o poder de atingir públicos mais amplos, converter leitores em assinantes e desbloquear novas fontes de receita. Eles comparam essa oportunidade com a transformação vista em empresas como Netflix e Spotify, que se beneficiaram da AI e do domínio de mercado.

Haggart e Coyne já haviam investido no New York Times em 2022, quando trabalhavam na ValueAct. Naquela época, eles sugeriram a criação de pacotes exclusivos para assinantes de jogos e receitas, o que impulsionou as vendas digitais da empresa. No último trimestre, o NYT adicionou 230 mil novas assinaturas, totalizando 11,9 milhões de assinantes.

Apesar do potencial da AI no New York Times, a empresa adota uma postura cautelosa. O Times processou a Microsoft e a OpenAI em 2023 por uso indevido de seu conteúdo no treinamento de AI, mas firmou um acordo com a Amazon em maio para licenciar seu conteúdo para a AI da empresa.

As ações do NYT subiram 14,2% nos últimos 30 dias, atingindo US$ 59,45, e 7,5% nos últimos 12 meses, em comparação com 15% do S&P 500. A AI no New York Times pode ser um divisor de águas, mas a empresa precisa equilibrar inovação e integridade editorial.

Via Brazil Journal
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.