A Airbus anunciou a encomenda de 150 jatos A321neo pela companhia aérea flydubai, marcando uma entrada significativa no mercado de aviação de baixo custo. O acordo foi formalizado no Dubai Airshow e representa um passo importante para a expansão e diversificação da frota da flydubai.
Este pedido supera a participação da Boeing como fornecedora principal da flydubai e reflete a estratégia da companhia em otimizar sua frota para atender à demanda crescente. As negociações ainda envolvem a Boeing, que busca manter parte dos negócios com a aérea.
A escolha da flydubai pela Airbus ressalta a competitividade do mercado regional e global de aviação, além de destacar o papel do Dubai Airshow como palco para grandes acordos comerciais do setor. O impacto desse acordo será relevante para as estratégias futuras das fabricantes e para o desenvolvimento da aviação econômica.
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A Encomenda de jatos A321neo pela flydubai à Airbus, anunciada nesta terça-feira, marca um novo capítulo para a companhia aérea de baixo custo. Este acordo, que envolve 150 aeronaves, supera a Boeing, consolidando a Airbus como a principal fornecedora da flydubai. A notícia surge após um começo menos notável da Airbus no Dubai Airshow.
O pedido, formalizado no segundo dia do evento, seguiu a uma reportagem da Reuters no domingo, indicando que a Airbus estava próxima de fechar um acordo de três dígitos com a companhia aérea estatal de Dubai.
“É um passo empolgante para expandir e diversificar nossa frota”, afirmou o presidente da flydubai, Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, durante uma coletiva de imprensa.
Desde sua criação em 2008, a flydubai tem sido cliente da Boeing, sendo uma companhia aérea irmã da Emirates, de Dubai. Christian Scherer, presidente-executivo da Airbus Commercial, brincou com Sheikh Ahmed sobre a demora na concretização do acordo com a Airbus.
Fontes da indústria indicaram que a Boeing está em negociações para manter parte do crescimento de uma de suas principais operadoras do 737 MAX.
As discussões para uma possível encomenda de jatos A321neo da Boeing continuaram, segundo fontes familiarizadas com o assunto. No entanto, um acordo não foi garantido, pois as negociações ainda estão em andamento.
Se confirmado, a Airbus deverá ficar com a maior parte dos novos negócios da companhia aérea, mantendo um equilíbrio na frota geral.
A Boeing não se manifestou sobre o assunto, e a flydubai não estava disponível para comentar.
Atualmente, a flydubai opera cerca de 95 Boeing 737, incluindo 69 jatos MAX, e possui mais encomendas pendentes.
Este anúncio representa o segundo grande sucesso comercial do evento. Na segunda-feira, a Boeing garantiu um pedido de 65 jatos 777X da Emirates, apesar de atrasos significativos.
Tim Clark, presidente da Emirates Airline, mencionou que a empresa ainda não está pronta para encomendar o Airbus A350-1000, pondo fim às especulações sobre um possível acordo durante o evento.
A encomenda de jatos A321neo da Airbus pela flydubai destaca a dinâmica do mercado de aviação e as estratégias de crescimento das companhias aéreas na região.
A escolha da flydubai pela Airbus reflete uma decisão estratégica para otimizar sua frota e atender à crescente demanda por viagens aéreas de baixo custo. A encomenda de jatos A321neo também sublinha a importância do Dubai Airshow como plataforma para grandes acordos comerciais no setor.
A encomenda de jatos A321neo pode influenciar a competição entre a Airbus e a Boeing no mercado de aviação, com implicações para futuras negociações e estratégias de ambas as empresas.
A capacidade da Airbus de superar a Boeing neste negócio demonstra sua competitividade e sua capacidade de atender às necessidades das companhias aéreas em um mercado em constante evolução. As negociações em andamento entre a Boeing e a flydubai indicam a busca contínua por acordos que atendam aos objetivos de ambas as partes.
O impacto desta encomenda de jatos A321neo para o futuro da aviação regional e global dependerá da implementação bem-sucedida dos planos de expansão da flydubai e das estratégias de mercado adotadas pela Airbus e pela Boeing.
Via Money Times
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