ALMG aprova em 1º turno projeto que autoriza privatização da Copasa

Assembleia de Minas Gerais aprova em primeiro turno projeto de privatização da Copasa com 50 votos a favor. Texto segue para comissão; emendas da oposição rejeitadas em sessão tensa.
02/12/2025 às 13:44 | Atualizado há 1 semana
               
Privatização da Copasa
Descrição não fornecida para análise de legenda. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em votação de primeiro turno, o projeto que autoriza a privatização da Copasa. Foram 50 votos favoráveis e 17 contrários, superando o mínimo de 48 necessários. O texto agora vai para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

A comissão rejeitou todas as 29 emendas da oposição. O relator, deputado Zé Guilherme, defendeu o substitutivo que garante tarifas acessíveis, qualidade da água e preservação de empregos por 18 meses. A sessão teve protestos com cartazes e gritos contra a privatização.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o projeto de lei que autoriza a Privatização da Copasa. A votação teve 50 votos a favor e 17 contra. O texto agora segue para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO). Foram necessários 48 votos para aprovação.

A FFO examinou 29 emendas propostas pela oposição antes da votação em plenário. Todas foram rejeitadas. O relator, deputado Zé Guilherme (PP), que preside a comissão, recomendou a rejeição das mudanças.

Ele argumentou que as emendas sobre contratos de funcionários da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já estavam cobertas no substitutivo número três.

Esse substitutivo determina que, após a privatização, a empresa deve oferecer tarifas acessíveis, melhorar a qualidade da água e preservar os vínculos empregatícios. Após 18 meses, o Estado pode realocar os servidores.

A sessão plenária foi marcada por tensão. Parlamentares e presentes exibiram cartazes e faixas. Uma delas dizia: “Se privatizar, a sua conta vai te afogar”. Gritos de “traidor” ecoaram no local.

O deputado Leleco Pimentel (PT) usou a palavra para questionar a rapidez da tramitação e a agenda de venda de ativos do governador Romeu Zema (Novo).

Via Money Times

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