A Âmbar Energia, controlada pela J&F, adquiriu a usina termelétrica Norte Fluminense da EDF no Rio de Janeiro. O negócio está avaliado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, superando a oferta do grupo turco Karpowership.
A usina tem cerca de 800 MW de capacidade e está localizada em uma região estratégica com acesso crescente ao gás natural do pré-sal. O terreno também permite expansão para uma nova planta térmica.
Essa aquisição reforça a posição da Âmbar no mercado brasileiro de geração térmica a gás, em um momento de retomada do combustível como elemento chave para a segurança energética do país.
A Âmbar Energia, controlada pela J&F Investimentos, adquiriu a usina termelétrica Norte Fluminense da EDF em um negócio estimado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. A companhia superou a oferta do grupo turco Karpowership, principal concorrente na disputa pelo ativo.
Localizada em uma região estratégica próxima ao centro de carga elétrica e com crescente acesso a gás natural do pré-sal, a térmica conta com cerca de 800 MW de capacidade e um terreno adjacente já licenciado para expandir com uma nova planta térmica, possivelmente acima de 1.000 MW.
Essa aquisição reforça a estratégia da Âmbar de fortalecer sua posição como um dos grandes geradores privados de energia térmica no Brasil, especialmente diante da retomada do gás natural como elemento-chave para a segurança energética do País.
Além da Norte Fluminense, a Âmbar vem ampliando seu portfólio, incluindo a compra recente de três termelétricas no Acre totalizando 69,4 MW e a aquisição das ações da Eletrobras na Eletronuclear, operadora de Angra 1 e 2. Com isso, a empresa disputa com Petrobras e Eneva no segmento de geração a gás.
A venda faz parte da política da EDF de desinvestir em ativos ligados a combustíveis fósseis, conforme direcionamento do governo francês. A operação permite que a Âmbar possa incluir a usina no leilão de capacidade marcado para 18 de março.
O sócio-fundador do CBIE, Adriano Pires, destaca que a usina é um ativo premium e bem posicionado, sublinhando a importância do gás natural para o setor energético brasileiro.
Via Brazil Journal