Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão e avança na reestruturação financeira

Ampla Energia eleva capital em R$ 1,6 bi e reestrutura dívidas para melhorar fluxo de caixa e conformidade regulatória.
25/12/2025 às 17:41 | Atualizado há 2 horas
               
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bi via capitalização de créditos. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Ampla Energia aprovou um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão por meio da capitalização de créditos relacionados a contratos de mútuo com a Enel Brasil. Essa operação inclui a emissão de mais de 73 milhões de novas ações, elevando o capital social para R$ 8,55 bilhões.

Além disso, a empresa lançou a primeira emissão de notas comerciais no valor de R$ 1,8 bilhão, com garantias da Enel Brasil. Os recursos obtidos serão usados para quitar dívidas financeiras com o acionista controlador e empresas do grupo.

Essas ações visam alinhar a estrutura de capital à regulação da Aneel, reduzindo o custo financeiro e melhorando o fluxo de caixa. A reorganização financeira aponta para maior conformidade regulatória e fortalecimento do balanço da distribuidora.

Ampla Energia e Serviços aprovou um aumento de capital de R$ 1,6 bilhão via capitalização de créditos relacionados a contratos de mútuo com a Enel Brasil. A operação vai emitir 73.184.395 novas ações ordinárias a R$ 21,86 cada, elevando o capital social de R$ 6,95 bilhões para R$ 8,55 bilhões. O total de ações ordinárias aumenta de 380 milhões para cerca de 453,2 milhões, ainda dentro do limite autorizado de R$ 9,5 bilhões.

Além disso, a Ampla aprovou a primeira emissão de notas comerciais escriturais no valor de R$ 1,8 bilhão, garantidas fidejussoriamente pela Enel Brasil. Os recursos serão usados para quitar mútuos financeiros tomados com o acionista controlador e empresas do grupo.

Segundo a empresa, essas operações têm o propósito de alinhar a estrutura de capital às normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que acompanham a eficiência econômico-financeira do setor de distribuição. A redução das dívidas financeiras deve impactar positivamente o fluxo de caixa ao eliminar os pagamentos de juros sobre os mútuos capitalizados.

Essa reorganização financeira reforça o compromisso da distribuidora em ajustar seu balanço, buscando maior conformidade regulatória e menor custo financeiro.

Via Money Times

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