Análise da acessibilidade em Battlefield 6 comparada a Call of Duty

Confira como Battlefield 6 se destaca em acessibilidade diante de Call of Duty, com recursos para diferentes jogadores.
16/11/2025 às 16:23 | Atualizado há 9 horas
               
Acessibilidade de Battlefield 6
Battlefield avança, mas fica atrás na acessibilidade visual e auditiva frente à Activision. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

Battlefield 6 aposta na diversidade de recursos para oferecer acessibilidade que atende jogadores com diferentes necessidades. O jogo traz opções de personalização visual, controle e interface, além de modos variados como Guerra Total, Portal e um battle royale gratuito.

Apesar dos avanços, há limitações importantes para o público brasileiro, como a ausência de legendas ocultas e suporte incompleto à língua portuguesa em narração e recursos de texto. O contraste automático também falta, prejudicando a experiência para deficientes visuais.

A comparação com Call of Duty mostra que Battlefield 6 avança em alguns aspectos, mas ainda precisa evoluir para oferecer suporte completo e inclusivo. É um passo importante para a inclusão, com potencial de melhorias em futuras atualizações.
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Acessibilidade de Battlefield 6 é um tema crucial na nova fase da franquia, que busca unir jogadores com diferentes necessidades através de variedade, performance e inclusão. O título oferece modos como Guerra Total, Portal e o battle royale gratuito Battlefield RedSec, além de uma campanha solo cinematográfica. Uma análise detalhada revela o que BF6 oferece e o que ainda precisa melhorar para garantir que todos possam participar do campo de batalha, desde o suporte a cross-play e a possibilidade de usar mouse e teclado nos consoles, até as configurações de desempenho e legibilidade.

A acessibilidade em jogos vai além de menus e legendas, permitindo que cada pessoa, independentemente de limitações físicas, sensoriais ou cognitivas, tenha a mesma chance de viver a intensidade de uma partida. Battlefield 6 apresenta opções visuais e de interface que permitem ajustar a opacidade, o tamanho e até desabilitar elementos da tela, como minimapa e ícones de objetivos.

O brilho pode ser configurado separadamente para o mundo e para a interface, auxiliando na personalização, embora a ausência de um recurso de auto contraste dificulte a identificação de inimigos em ambientes escuros. Jogadores daltônicos contam com perfis pré-definidos e uma opção personalizada de cores com pré-visualização, um ponto positivo para a inclusão.

As legendas oferecem três tamanhos e ajustes de opacidade para texto e fundo, além de permitir mostrar nomes dos falantes e contornos. No entanto, a ausência de legendas ocultas (closed captions) compromete a acessibilidade de pessoas com deficiência auditiva, já que efeitos sonoros importantes não são descritos. O jogo também conta com narração de menu básica, útil para navegação inicial, mas que não está disponível em português, limitando o uso por jogadores cegos ou com baixa visão no Brasil.

Battlefield 6 oferece quatro níveis de dificuldade ajustáveis a qualquer momento, proporcionando flexibilidade. É possível ativar ou desativar tutoriais e dicas, adaptando a experiência para diferentes perfis de jogador. No entanto, o jogo salva automaticamente e não permite salvamento manual, o que pode ser um problema para quem precisa de pausas mais longas.

A personalização de controle é um ponto forte, permitindo remapear comandos tanto no controle quanto no teclado e mouse, e definir ações como correr, agachar e mirar para pressionar ou alternar. A assistência de mira é ajustável, com opções de curva de entrada, travamento e desaceleração, e há suporte a funções automáticas como pular obstáculos ou abrir paraquedas. A vibração é totalmente configurável, podendo ser desativada ou limitada a situações específicas, demonstrando cuidado com a acessibilidade motora.

Durante a campanha, é possível pausar o jogo, mas no modo multiplayer isso não está disponível. O chat de voz pode ser ajustado em volume e priorizado em relação ao som do jogo. Além disso, há suporte para Texto-para-Fala e Fala-para-Texto, porém essas funções também não funcionam em português, limitando a acessibilidade para o público brasileiro.

O campo de visão (FOV) pode ser ajustado separadamente para quando o jogador está a pé ou em veículos, e há opções para reduzir ou desativar movimentos como tremor de câmera e motion blur. Também é possível desativar aberração cromática e o movimento de cabeça ao correr, ajudando a evitar enjoo em alguns jogadores. Apesar dos avanços em personalização e acessibilidade, principalmente em ajustes visuais e de controle, a ausência de auto contraste, legendas ocultas e leitor de tela em português são pontos negativos para o público PCD no Brasil.

Em suma, Battlefield 6 apresenta uma base sólida em acessibilidade, mas ainda precisa evoluir para oferecer suporte total a jogadores com deficiência visual ou auditiva. A falta de um contraste automático dificulta a distinção de inimigos em combate, algo que Call of Duty: Black Ops 6 resolveu com seu modo de contraste dinâmico na campanha.

A acessibilidade de Battlefield 6, portanto, ainda tem espaço para melhorias, especialmente no que tange ao suporte para a língua portuguesa e recursos de contraste automático, que fariam uma grande diferença para jogadores brasileiros com deficiência visual.

Via TecMundo
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.