O BB Investimentos e investidores americanos reforçam o interesse nos bancos Itaú e Nubank para 2026. Esses bancos se destacam pelo desempenho sólido e pelas estratégias financeiras adaptadas ao cenário atual.
O Itaú tem mantido resultados estáveis mesmo com a Selic elevada, enquanto o Nubank ganha espaço com sua digitalização e produtos acessíveis. Ambos são reconhecidos por sua gestão de riscos e inovação no setor bancário.
Esse acompanhamento internacional evidencia o interesse crescente no mercado brasileiro, com debates focados nos riscos e na qualidade dos ativos, especialmente no segmento de baixa renda.
Com a chegada de 2026, os analistas voltam a discutir quais ações bancárias devem se destacar, especialmente considerando que o setor já teve um desempenho forte, com muitos papéis crescendo mais de 60%. Dois nomes lideram as recomendações: Itaú (ITUB4) e Nubank (NUBR33), apontados pelo BB Investimentos e outros especialistas.
O Itaú tem apresentado resultados estáveis, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recurrente de 23,3% e lucro líquido de R$ 11,9 bilhões, mesmo sob a pressão de uma Selic a 15%. Com a expectativa de cortes na taxa de juros, o banco deve continuar ampliando sua escala, apoiado em uma gestão de riscos cuidadosa.
Já o Nubank destaca-se pela digitalização e pela oferta de produtos financeiros acessíveis. Seu modelo focado em originação prudente e produtos com menor risco reforça sua posição no mercado, aumentando a competitividade da fintech frente às instituições tradicionais.
Além do interesse brasileiro, investidores americanos também acompanham esses bancos. Em relatórios do BTG Pactual, o Itaú e o Nubank foram os mais mencionados em encontros nos Estados Unidos. O Nubank, com seu modelo de negócios considerado disruptivo, atrai atenção, especialmente após ganhar peso em índices financeiros.
Analistas indicam que, embora haja um olhar mais crítico fora do país, o nível de compreensão dos investidores sobre esses papéis está elevado. Discussões incluem riscos ligados à qualidade dos ativos, principalmente no segmento de baixa renda, tema recorrente nos debates dos investidores.
Via Money Times