Análise: Mafia – The Old Country e suas limitações

Descubra as limitações e desafios de Mafia: The Old Country em nossa análise completa.
03/09/2025 às 08:03 | Atualizado há 2 dias
Mafia: The Old Country
Franquia famosa retorna com campanha curta e linear, sem atividades secundárias. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

Mafia: The Old Country é um título recente que explora a origem das organizações mafiosas no início do século 20. Ambientado na Sicília, o jogo apresenta uma história envolvente, mas que fica aquém em jogabilidade. As missões furtivas e a linearidade do mapa comprometem a experiência de exploração dos jogadores.

A trama acompanha Enzo, um jovem minerador em busca de abrigo em uma família rival. Apesar de uma narrativa bem estruturada, a jogabilidade se mostra limitada, com muitas cenas de animação que podem desestimular os jogadores mais ágeis. O combate e as missões furtivas ficam aquém do esperado, com um design que não desafia o jogador.

A recriação da Sicília é um dos pontos altos do jogo, embora a falta de missões secundárias e a repetição de personagens sejam críticas importantes. No geral, mesmo trazendo uma narrativa rica, Mafia: The Old Country decepciona em termos de liberdade de exploração e jogabilidade, deixando a expectativa para os próximos títulos da franquia.
Prepare-se para uma imersão no submundo do crime com Mafia: The Old Country, o mais recente título da aclamada franquia Mafia. Ambientado no início do século 20, o jogo explora as origens das organizações mafiosas e sua expansão global. Com foco renovado em missões furtivas e uma narrativa envolvente, será que este novo capítulo faz jus ao legado da série? Vamos descobrir!

Um ponto crucial a ser destacado é que Mafia: The Old Country trilha um caminho distinto de Grand Theft Auto (GTA). Enquanto Mafia 3 já havia experimentado elementos do estilo Rockstar, este novo título reafirma a identidade única da franquia.

A linearidade é uma característica marcante de Mafia: The Old Country. Apesar de apresentar um mapa amplo e aberto, o jogo prioriza a campanha principal, limitando a exploração livre. Diferentemente de GTA, que oferece uma infinidade de atividades secundárias, Mafia: The Old Country concentra-se na progressão da história.

A trama de Mafia: The Old Country é, sem dúvida, um dos pontos altos do jogo. Ambientada em 1900, na Sicília, Itália, a história narra o surgimento e a ascensão das máfias italianas. O jogador assume o papel de Enzo, um jovem minerador que busca refúgio em uma família rival após escapar de trabalhos forçados.

A jornada de Enzo no mundo do crime é um dos pontos mais envolventes da trama de Mafia: The Old Country, acompanhando sua evolução desde um simples empregado até se tornar o braço direito de Bernardo Torrisi, o chefe da família. A progressão gradual do personagem e o desenvolvimento da história são cativantes.

A história equilibra elementos clichês, como atos de heroísmo e romances proibidos, com reviravoltas surpreendentes. A trama de Mafia: The Old Country oferece uma narrativa bem construída, digna de filmes e séries sobre o tema, mesmo que já tenha sido explorado em diversas obras visuais.

Apesar de seus méritos, Mafia: The Old Country peca pelo excesso de foco na história em detrimento da jogabilidade. A abundância de cenas de animação e diálogos pode afastar jogadores que buscam mais ação. Além disso, a campanha principal é relativamente curta, com duração estimada entre 10 e 12 horas, que pode ser encurtada ao pular as animações.

A jogabilidade de Mafia: The Old Country mantém os elementos clássicos dos jogos anteriores, com destaque para as missões furtivas. No entanto, a implementação dessas missões é limitada, com poucas oportunidades de abordagens realmente sorrateiras.

As missões furtivas de Mafia: The Old Country podem ser concluídas com relativa facilidade, mesmo em níveis de dificuldade mais altos. O design linear e o comportamento previsível dos inimigos facilitam a progressão sem grandes desafios.

O sistema de combate de Mafia: The Old Country busca o realismo, com armas da época que exigem precisão e lidam com a escassez de munição. Da mesma forma, os carros apresentam diferenças notáveis, com modelos mais simples perdendo velocidade em subidas.

O jogo também apresenta um sistema de batalha de facas, com foco em ataque e defesa. O sistema de batalha de facas de Mafia: The Old Country oferece um desafio interessante, embora com um certo atraso nos comandos. As armas utilizadas nesse combate podem ser equipadas para melhorar atributos e conceder vantagens.

O sistema de amuletos de Mafia: The Old Country permite equipar itens que concedem vantagens no jogo, como melhoria da mira ou abafamento do som dos passos. Os amuletos podem ser encontrados no mapa ou em missões específicas.

A recriação da Sicília do início do século 20 é um dos maiores atrativos de Mafia: The Old Country. A atenção aos detalhes nos cenários, construções e paisagens é impressionante. No entanto, a reprodução dos personagens deixa a desejar, com inimigos repetidos e comportamentos similares.

A principal crítica a Mafia: The Old Country reside em sua natureza excessivamente roteirizada. A ausência de missões secundárias e a limitação da exploração do mapa são frustrantes. O sistema Veiculopédia, que permite comprar e testar carros, não oferece recompensas atraentes o suficiente para justificar o tempo gasto.

Em resumo, Mafia: The Old Country oferece uma história envolvente e bem escrita, mas a jogabilidade limitada e a falta de liberdade de exploração podem decepcionar os fãs de mundo aberto. Apesar de seus altos e baixos, o jogo entrega uma experiência imersiva no universo da máfia italiana.

Apesar de seus problemas, Mafia: The Old Country permanece como uma experiência interessante para quem busca uma narrativa forte e uma imersão no mundo da máfia, mesmo que com algumas amarras. Resta esperar que os próximos títulos da franquia equilibrem melhor a história com a liberdade de exploração.

Via Tecmundo

Sem tags disponíveis.
Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.