A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária vermelha, no patamar 1, será aplicada nas contas de luz em junho. Essa mudança indica um aumento no custo da energia para os consumidores, já que a bandeira vigente era a amarela. Prepare-se para um impacto no seu bolso no próximo mês.
A alteração na bandeira tarifária vermelha implica um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos na conta de energia elétrica. A medida abrange todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). É importante estar ciente desse aumento para ajustar o consumo e evitar surpresas.
De acordo com a Aneel, a decisão de acionar a bandeira tarifária vermelha se deve a um cenário de afluências abaixo da média em todo o país, conforme apontado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Essa situação leva à redução da geração hidrelétrica e ao acionamento de usinas termoelétricas, que possuem custos de geração mais elevados.
Sandoval de Araújo Feitosa Neto, diretor-geral da Aneel, já havia mencionado a possibilidade da bandeira tarifária vermelha durante o XP Fórum Político Setorial Energia 2025. Ele ressaltou que os níveis de armazenamento estão abaixo de 71%, um valor inferior aos 75% registrados no mesmo período do ano anterior.
Outros fatores também contribuíram para o acionamento da bandeira tarifária vermelha, como a ampliação da faixa de isenção de consumo para a baixa renda e o aumento do custo de geração. É essencial entender como esses elementos influenciam no preço final da energia.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 com o objetivo de tornar mais transparente o custo da energia para o consumidor. Anteriormente, as variações nos custos de geração eram repassadas somente no reajuste tarifário seguinte, corrigido pela Selic.
Cada cor de bandeira representa diferentes condições de geração de energia. A bandeira verde indica condições favoráveis, sem acréscimo na tarifa. A bandeira amarela sinaliza condições menos favoráveis, com um acréscimo de R$ 1,885 por kWh consumido. Já a bandeira tarifária vermelha (patamar 1) representa condições mais custosas, com um acréscimo de R$ 4,463 por kWh. Existe ainda o patamar 2 da bandeira vermelha, com um acréscimo de R$ 7,877 por kWh.
Com a mudança para a bandeira tarifária vermelha, é um bom momento para revisar seus hábitos de consumo e buscar alternativas para economizar energia. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença no valor da sua conta de luz. Fique atento às próximas notícias para mais informações sobre o setor energético.
Via Exame