Anomalia Magnética do Atlântico Sul está em expansão

Anomalia magnética do Atlântico Sul aumenta e enfraquece o campo terrestre, afetando satélites e sistemas de navegação.
12/12/2025 às 20:01 | Atualizado há 22 horas
               
A cobertura da Terra cresce, segundo novo estudo. (Imagem/Reprodução: Super)

A anomalia magnética do Atlântico Sul, que inclui parte do Brasil, apresenta uma expansão gradual. Essa região tem um campo magnético muito mais fraco que o normal, funcionando como um escudo contra partículas solares.

Nos últimos 11 anos, a área dessa anomalia cresceu 0,9% da superfície terrestre e a intensidade do campo caiu para 22 microtesla, o que compromete a proteção natural da Terra. Isso pode impactar satélites e sistemas de navegação que dependem do campo magnético.

O fenômeno tem pelo menos 10 milhões de anos e seu monitoramento é fundamental para entender os efeitos regionais e globais dessas mudanças no campo magnético terrestre.

A anomalia magnética do Atlântico Sul é uma região que se estende da África até a América do Sul, incluindo partes do Brasil, onde o campo magnético da Terra apresenta valores significativamente mais baixos. Esse campo magnético funciona como um escudo contra partículas solares, mas varia devido ao movimento dos metais líquidos no núcleo terrestre.

Segundo um estudo recente da European Space Agency, essa anomalia magnética está se expandindo. Nos últimos 11 anos, a área atingida aumentou em 0,9% da superfície do planeta. Além disso, a intensidade do campo nessa região diminuiu a ponto de atingir 22 microtesla, menos da metade do valor médio, que é 50 microtesla.

Em contraste, áreas como a Sibéria registraram um aumento na intensidade do campo magnético, alcançando 61,6 microtesla, valor superior ao normal. Essa dinâmica demonstra como o campo magnético terrestre não é estático e sofre alterações por conta dos processos internos do planeta.

A anomalia magnética do Atlântico Sul existe há pelo menos 10 milhões de anos, e seu crescimento recente é acompanhado por mudanças na força do campo, com possíveis impactos para satélites e sistemas de navegação que dependem desse escudo natural. O monitoramento deste fenômeno é importante para compreender suas consequências globais e regionais.

Estar atento às alterações no campo magnético ajuda a prever possíveis mudanças ambientais e tecnológicas relacionadas a essa alteração.

Via Super

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.