A ação coletiva de escritores contra a Anthropic chegou a um acordo significativo. A empresa pagará US$1,5 bilhão para resolver as acusações de uso não autorizado de livros para treinar seu chatbot, Claude. Este acordo acontece em meio a um crescente debate sobre direitos autorais na era da inteligência artificial.
Os escritores lideraram a ação para proteger seus direitos em relação ao uso de suas obras. Os advogados afirmaram que a decisão é essencial para reforçar a importância dos direitos autorais na tecnologia. Com um valor considerável, este acordo pode influenciar futuras negociações entre empresas de tecnologia e criadores de conteúdo.
Além disso, a Anthropic se comprometeu a destruir cópias dos livros utilizados sem licença. Este caso é um marco na luta pelos direitos autorais, mostrando que a indústria de IA deve respeitar o trabalho dos autores. A ação levanta questões importantes sobre o uso justo no desenvolvimento de tecnologias futuras.
“`html
A Ação coletiva de escritores contra a Anthropic, empresa de inteligência artificial, chegou a um acordo. A empresa concordou em pagar US$1,5 bilhão para resolver as acusações de que utilizou livros para treinar seu chatbot Claude sem a devida permissão dos autores. O caso foi levado a um juiz federal em São Francisco.
Os autores da ação solicitaram a aprovação do acordo ao juiz distrital William Alsup, após o anúncio inicial em agosto, que não revelou os termos específicos ou o valor do pagamento. Os advogados dos autores enfatizaram a importância do acordo para proteger os direitos autorais na era da inteligência artificial.
Este acordo representa um marco importante, sendo considerado a maior recuperação de direitos autorais na história e a primeira desse tipo na era da inteligência artificial. A Ação coletiva de escritores envia uma mensagem clara às empresas de IA sobre a importância de respeitar os direitos autorais e a necessidade de obter permissão para utilizar obras protegidas.
O acordo com a Anthropic pode ser o primeiro de muitos, já que outras empresas de tecnologia como OpenAI, Microsoft e Meta enfrentam ações semelhantes pelo uso de material protegido por direitos autorais no treinamento de seus sistemas de IA generativos. A Ação coletiva de escritores busca garantir que os direitos dos autores sejam respeitados no desenvolvimento de novas tecnologias.
Como parte do acordo, a Anthropic se comprometeu a destruir as cópias dos livros que foram baixados e utilizados para treinar seu chatbot. No entanto, a empresa ainda poderá enfrentar outras ações relacionadas ao material produzido pelos modelos de IA. A Ação coletiva de escritores visa responsabilizar a Anthropic pelo uso indevido de obras protegidas.
O valor de US$1,5 bilhão corresponde a US$3.000 por cada 500.000 livros baixados, um valor que pode aumentar caso mais obras sejam identificadas como tendo sido utilizadas sem permissão. A Ação coletiva de escritores busca uma compensação justa para os autores que tiveram seus direitos violados.
A Anthropic declarou que está comprometida com o desenvolvimento de sistemas de IA seguros e que auxiliem as pessoas e organizações a expandir suas capacidades. A empresa ressaltou que o acordo não inclui uma admissão de responsabilidade. A Ação coletiva de escritores representa um desafio para a Anthropic, que busca equilibrar o desenvolvimento de novas tecnologias com o respeito aos direitos autorais.
Os escritores Andrea Bartz, Charles Graeber e Kirk Wallace Johnson lideraram a ação contra a Anthropic, alegando que a empresa utilizou milhões de livros pirateados para treinar seu assistente de IA, Claude. A Ação coletiva de escritores ganhou força com o apoio de outros autores e organizações que defendem os direitos autorais.
As alegações dos escritores se somam a outros processos movidos por autores, agências de notícias e artistas visuais, que acusam empresas de tecnologia de utilizar suas obras no treinamento de IA sem a devida autorização. A Ação coletiva de escritores faz parte de um movimento maior em defesa dos direitos autorais na era da inteligência artificial.
As empresas de tecnologia argumentam que seus sistemas fazem uso justo de material protegido por direitos autorais para criar conteúdo novo e transformador. No entanto, a justiça tem analisado cuidadosamente essas alegações, buscando equilibrar o interesse público no desenvolvimento de novas tecnologias com a proteção dos direitos dos autores. A Ação coletiva de escritores levanta importantes questões sobre os limites do uso justo na era da IA.
O juiz Alsup já havia decidido que a Anthropic fez uso justo do trabalho dos autores para treinar o Claude, mas também concluiu que a empresa violou seus direitos ao armazenar mais de 7 milhões de livros pirateados em uma “biblioteca central”. A Ação coletiva de escritores busca responsabilizar a empresa por essa violação.
Mary Rasenberger, diretora-executiva do grupo de escritores Authors Guild, afirmou que o acordo é um passo vital no reconhecimento de que as empresas de IA não podem simplesmente roubar o trabalho criativo dos autores para construir sua IA. A Ação coletiva de escritores busca criar um precedente importante para a proteção dos direitos autorais na era digital.
A questão do uso justo continua sendo debatida em outros casos de direitos autorais de IA. Outro juiz de São Francisco determinou que o uso de obras protegidas por direitos autorais sem permissão para treinar a IA seria ilegal em “muitas circunstâncias”. A Ação coletiva de escritores pode influenciar o debate sobre os limites do uso justo e a necessidade de proteger os direitos dos autores.
O acordo entre a Anthropic e a Ação coletiva de escritores representa um marco importante na luta pela proteção dos direitos autorais na era da inteligência artificial. As decisões judiciais e os acordos como este moldarão o futuro do desenvolvimento da IA e a relação entre as empresas de tecnologia e os criadores de conteúdo.
Via Forbes Brasil
“`