A Anvisa proibiu por 90 dias a venda e divulgação dos medicamentos das marcas Needs e Bwell, pertencentes à Raia Drogasil. A medida visa garantir o cumprimento das normas sanitárias e foi publicada no Diário Oficial da União.
A decisão ocorreu após a constatação de que os produtos eram anunciados e vendidos sem autorização adequada. A proibição abrange vendas nos sites oficiais e quaisquer anúncios realizados por pessoas ou veículos.
Essa medida reforça os cuidados com a segurança no mercado farmacêutico, assegurando que os medicamentos comercializados atendam às exigências legais da Anvisa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e divulgação dos medicamentos das marcas Needs e Bwell, pertencentes à RD Saúde, empresa resultado da fusão entre Droga Raia e Drogasil. A medida, publicada no Diário Oficial da União, vale por 90 dias a partir de 23 de maio.
A decisão foi tomada após constatado que a empresa anunciava e vendia produtos sem a devida autorização. A proibição envolve a venda nos sites oficiais da companhia, além de impedir anúncios por qualquer pessoa física, jurídica ou veículos de comunicação.
Segundo a legislação, a Anvisa tem competência para impedir a fabricação, importação, armazenamento, distribuição e comercialização de produtos em casos de descumprimento das normas ou risco à saúde. Embora as marcas próprias da RD Saúde tenham faturado aproximadamente R$ 1,5 bilhão em 2024, a regularidade dos produtos está em análise.
A RD Saúde afirmou que não produz medicamentos, ressaltando que os itens das marcas Impactadas são fabricados por indústrias devidamente licenciadas pela Anvisa, cumprindo as normas vigentes. A empresa informou ainda que os produtos estão registrados no órgão e pretende apresentar recurso administrativo para esclarecer os procedimentos adotados.
Essa ação da Anvisa reforça os cuidados exigidos no mercado farmacêutico para garantir a segurança dos consumidores na oferta de medicamentos, inclusive os de marcas próprias, que têm ganho espaço no varejo.
Via InfoMoney