Aprender um novo idioma ajuda a retardar o envelhecimento cerebral, indica estudo

Estudo mostra que falar mais de um idioma pode proteger o cérebro e retardar os sinais do envelhecimento.
13/11/2025 às 13:02 | Atualizado há 1 semana
               
Multilinguismo no cérebro
Multilinguismo reduz o envelhecimento biológico e protege a saúde do cérebro. (Imagem/Reprodução: Super)

Um estudo com mais de 86 mil pessoas indicou que o multilinguismo contribui para retardar o envelhecimento biológico do cérebro. Falar vários idiomas fortalece a saúde cerebral e pode proteger funções cognitivas ao longo da vida.

A pesquisa aponta que indivíduos bilíngues ou poliglotas têm maior resiliência cognitiva, ajudando o cérebro a lidar melhor com os efeitos do tempo e de doenças. Isso significa que o cérebro multilíngue apresenta uma reserva cognitiva maior, compensando possíveis perdas.

Além disso, o multilinguismo pode proteger contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e fortalecer conexões neurais. Aprender um novo idioma, independentemente da idade, é uma estratégia eficaz para manter o cérebro ativo e promover o envelhecimento saudável.
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Um estudo abrangente, envolvendo mais de 86 mil participantes, revelou que o multilinguismo no cérebro pode ser um fator importante na redução dos sinais de envelhecimento biológico e na proteção das funções cerebrais. A pesquisa destaca como a capacidade de falar múltiplos idiomas pode trazer benefícios significativos para a saúde cerebral ao longo da vida.

A pesquisa demonstra que ser bilíngue ou poliglota pode influenciar positivamente a maneira como o cérebro envelhece. Indivíduos que falam mais de um idioma tendem a apresentar uma resiliência cognitiva maior, o que significa que seus cérebros conseguem lidar melhor com os efeitos do tempo e de possíveis patologias.

Os cientistas envolvidos no estudo observaram que o multilinguismo no cérebro parece aumentar a reserva cognitiva. Essa reserva se refere à capacidade do cérebro de encontrar soluções alternativas e compensar danos ou declínios relacionados à idade. Em outras palavras, o cérebro de um indivíduo multilíngue pode ser mais eficiente em contornar problemas e manter o desempenho cognitivo.

Além de mitigar os sinais de envelhecimento, o multilinguismo no cérebro também pode oferecer proteção contra doenças neurodegenerativas. Estudos anteriores já indicaram que falar vários idiomas pode retardar o aparecimento dos sintomas de demência, como o Alzheimer. A nova pesquisa reforça essa ideia, mostrando que o bilinguismo e o multilinguismo podem ser considerados fatores de proteção cerebral.

Os mecanismos exatos pelos quais o multilinguismo no cérebro promove esses benefícios ainda estão sendo investigados. Uma das teorias é que o uso constante de diferentes idiomas exige que o cérebro alterne entre sistemas linguísticos, exercitando assim as funções cognitivas e fortalecendo as conexões neurais. Essa atividade cerebral intensa pode levar a uma maior plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar ao longo do tempo.

Outra possível explicação é que o multilinguismo no cérebro está associado a um aumento da matéria cinzenta em regiões cerebrais importantes para a linguagem e o controle cognitivo. A matéria cinzenta é composta pelos corpos celulares dos neurônios e desempenha um papel fundamental no processamento de informações. O aumento dessa matéria nessas regiões pode melhorar a eficiência e a capacidade do cérebro.

Para aqueles que desejam aproveitar os benefícios do multilinguismo no cérebro, nunca é tarde para começar a aprender um novo idioma. Existem diversas opções disponíveis, desde cursos online e aplicativos até aulas presenciais e intercâmbios culturais. O importante é encontrar um método que seja adequado aos seus interesses e necessidades, e dedicar tempo e esforço para praticar regularmente.

Os resultados desta pesquisa oferecem insights valiosos sobre a relação entre linguagem e saúde cerebral. Ao investir no aprendizado de idiomas, podemos não apenas expandir nossos horizontes culturais e comunicativos, mas também fortalecer e proteger nossos cérebros contra os efeitos do envelhecimento. Manter o cérebro ativo e engajado em atividades desafiadoras, como o aprendizado de idiomas, é uma estratégia promissora para promover um envelhecimento saudável e preservar a qualidade de vida.

Via Superinteressante
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.