As sete línguas antigas representam um enigma para arqueólogos e linguistas. Entre elas estão o epiolmeca, o do Vale do Indo e os hieróglifos cretenses. A falta de textos bilíngues e a escassez de inscrições dificultam a compreensão desses sistemas de escrita.
Destaque para o Disco de Festo, a escrita rongorongo da Ilha de Páscoa e a língua etrusca, cujo alfabeto é legível, mas sem parentesco conhecido com outras línguas. A protoelamita também apresenta desafios devido a fragmentação e sua origem desconhecida.
O uso da inteligência artificial tem sido explorado para identificar padrões, mas a escassez de dados limita os resultados. Especialistas afirmam que a decifração depende também de contextos históricos e culturais, apontando a importância desses vestígios para o entendimento da história humana.
As sete línguas misteriosas representam um desafio para arqueólogos e linguistas. Esses sistemas de escrita antigos, como o epiolmeca e o do Vale do Indo, ainda não foram decifrados, mantendo segredos sobre civilizações desaparecidas. A falta de textos bilíngues, como a Pedra de Roseta, dificulta a compreensão, além da escassez e fragmentação dos exemplos disponíveis.
Entre essas escritas, destacam-se também o linear A e os hieróglifos cretenses usados na antiga cultura minoica de Creta, que permanecem indecifráveis, ao contrário do linear B. O Disco de Festo, um objeto com inscrições em espiral, também não foi compreendido devido à sua singularidade. Outro exemplo é a escrita rongorongo da Ilha de Páscoa, composta por símbolos pictográficos escassos e danificados.
A língua etrusca, antiga da Itália central, possui um alfabeto legível, mas sua linguagem está desconectada de outros idiomas conhecidos, dificultando sua tradução. A protoelamita, do antigo Elão, região do atual Irã, tem inscrições fragmentadas e sua língua não pertence a nenhuma família linguística identificada.
A inteligência artificial tem sido usada para tentar identificar padrões nesses sistemas, mas sua eficácia é limitada devido à baixa quantidade de dados disponíveis. A IA tende a recombinar informações conhecidas, sem criar interpretações inovadoras, e pode incorretamente associar relações linguísticas baseadas em dados prévios.
A decifração dessas línguas, segundo especialistas, não depende só de tecnologia, mas de detalhes contextuais, como nomes próprios ou continuidade histórica. Enquanto muitos fragmentos permanecem, eles oferecem acesso indireto a culturas antigas, enriquecendo o entendimento da história humana.
Via Folha de S.Paulo