Assentos verticais para voos curtos geram debate sobre segurança e conforto

Conheça o conceito dos assentos verticais em aviões e entenda as controvérsias sobre conforto e segurança nos voos.
19/11/2025 às 20:45 | Atualizado há 3 dias
               
Assentos verticais Skyrider
Assento vertical promete revolucionar o mercado com design inovador e funcionalidade única. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

O Skyrider 2.0 é um conceito de assentos verticais que permite aos passageiros viajarem quase em pé, com a proposta de aumentar a capacidade das aeronaves em até 20%. Desenvolvido pela Aviointeriors, o objetivo é otimizar o espaço e reduzir custos operacionais, especialmente em voos curtos.

No entanto, a ideia enfrenta críticas nas redes sociais, principalmente quanto ao conforto, ergonomia e segurança, especialmente em situações de emergência. Embora tenha passado por testes, a empresa esclarece que ainda se trata de um protótipo sem planos imediatos de implementação ou certificação.

A proposta provoca debate sobre o futuro das viagens aéreas, refletindo preocupações sobre a qualidade da experiência do passageiro e a real influência no preço das passagens. A polêmica segue ativa entre especialistas e público geral.

A ideia de viajar em pé em voos curtos voltou a ser discutida com a circulação dos Assentos verticais Skyrider 2.0. Desenvolvido pela Aviointeriors, este conceito propõe uma forma diferente de acomodação para aumentar a capacidade das aeronaves. Entenda o que está por trás dessa proposta e por que ela gera tanto debate.

O conceito do Skyrider 2.0, que permite passageiros viajarem quase em pé, apoiados em uma estrutura similar a um selim de bicicleta, visa otimizar o espaço. A ideia é aumentar a capacidade das aeronaves em até 20% e, com isso, reduzir os custos operacionais dos voos. Essa proposta tem gerado bastante discussão nas redes sociais.

Recentemente, surgiram informações de que o modelo teria sido aprovado em testes de segurança e poderia ser implementado em voos comerciais até 2026. Contudo, a Aviointeriors, empresa responsável, e especialistas da área negam essas alegações. Eles esclarecem que o Skyrider é apenas um protótipo, um exercício de design conceitual, sem planos de certificação ou venda no momento.

A configuração inclinada e o espaço limitado entre os assentos levantam várias questões. Entre as preocupações estão a ergonomia e a segurança em situações de emergência, como evacuações.

O impacto de turbulências e a própria resistência física dos passageiros em voos de até duas horas também são pontos de debate. Isso mostra a complexidade da implementação.

Apesar da promessa de passagens mais acessíveis, a ideia enfrenta forte resistência do público. Nas redes sociais, muitos criticam o desconforto e a desumanização da experiência. Profissionais da aviação também apontam que o aumento da capacidade não garante, por si só, a redução dos preços das passagens. O Skyrider 2.0 continua sendo uma proposta que provoca reflexão sobre o futuro das viagens aéreas.

Via TecMundo

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.