A atividade econômica no Brasil apresentou queda de 0,2% em outubro de 2025, segundo o indicador IBC-Br do Banco Central. Esse resultado surpreendeu economistas, que esperavam um leve crescimento. A agropecuária foi o único setor em alta, com crescimento de 3,1%, enquanto indústria e serviços recuaram.
Dados complementares do IBGE mostram crescimento no varejo e leve alta na indústria e nos serviços para o mesmo mês, indicando um cenário misto. Na comparação anual, o IBC-Br registrou aumento de 0,4% em outubro e acumula alta de 2,5% nos últimos 12 meses.
O Banco Central mantém a taxa Selic elevada para conter a inflação, e a expectativa do mercado é de crescimento modesto do PIB em 2025 e 2026. O desempenho econômico do terceiro trimestre, o mais fraco desde 2024, reforça o cenário de recuperação lenta.
A economia brasileira iniciou o quarto trimestre de 2025 com desempenho abaixo do esperado. Dados divulgados pelo Banco Central mostram que o IBC-Br, indicador que antecipa o Produto Interno Bruto, caiu 0,2% em outubro frente a setembro, considerando dados dessazonalizados. Essa queda sucede a retração de 0,19% registrada em setembro, também revisada pelo BC.
O resultado surpreendeu economistas, que haviam previsto alta de 0,1% para o período. A agropecuária foi o único setor com crescimento expressivo, avançando 3,1% no mês. Em contrapartida, a indústria recuou 0,7% e o setor de serviços teve queda de 0,2%. Quando excluída a agropecuária, o índice apresentou uma contração ainda maior, de 0,3%.
Embora os números do Banco Central indiquem desaceleração, dados do IBGE trazem sinais distintos para o mesmo mês. O varejo cresceu 0,5%, atingindo o maior volume em sete meses, a indústria subiu discretos 0,1% e os serviços aumentaram 0,3%, ambos ligeiramente acima do esperado.
Na comparação anual, o IBC-Br teve aumento de 0,4% em outubro, e acumula alta de 2,5% nos últimos 12 meses, sem ajuste sazonal. O Produto Interno Bruto, por sua vez, revelou avanço trimestral de apenas 0,1% no terceiro trimestre, seu desempenho mais fraco desde o último trimestre de 2024.
Recentemente, o Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano, reafirmando a estratégia de juros altos para combater a inflação. A última pesquisa Focus estima crescimento do PIB de 2,25% em 2025 e de 1,80% em 2026, refletindo um cenário de recuperação modesta.
Via InfoMoney