A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) enfrenta um Atraso Assembleia Legislativa ES na instalação de suas comissões temáticas para o biênio 2025-2026. A demora, incomum em comparação à Câmara dos Deputados, gera questionamentos sobre os motivos e impactos para o desenvolvimento dos trabalhos legislativos no estado.
O presidente da Ales, Marcelo Santos (União), conduz o processo de instalação. Ele foi reeleito em fevereiro com apoio do governador Renato Casagrande (PSB). Duas razões principais explicam o atraso: disputas políticas e reformas no prédio.
A presidência das comissões é alvo de forte interesse dos deputados. Esses cargos oferecem visibilidade e influência, permitindo a convocação de autoridades e promoção de audiências públicas. A disputa acirrada por algumas presidências, como Saúde e Cooperativismo, contribuiu para o atraso na definição dos membros.
Enquanto as comissões não eram formalizadas, a Ales operou em ritmo lento com as formações do biênio anterior. Deputados relatam dificuldades em planejar atividades e tomar decisões importantes. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, acumulou projetos sem a designação de relatores.
A reforma no Palácio Dirceu Cardoso também impactou o cronograma. A reestruturação dos gabinetes e das salas para assessores gerou receio de que as comissões fossem instaladas sem estrutura adequada para funcionamento.
A escolha de Marcos Madureira (PP) para a presidência da Comissão de Educação chamou a atenção. Madureira, ex-conselheiro do Tribunal de Contas, retornou à Ales em janeiro de 2025. Seu histórico inclui a presidência da Assembleia na década de 1990.
Após negociações, Marcelo Santos anunciou os presidentes das comissões. Bruno Resende (União) permanece na Saúde e Callegari (PL) assume o Cooperativismo. Um documento com a composição das comissões será submetido à aprovação em plenário.
A expectativa é que, com a definição dos membros e presidentes, as comissões retomem suas atividades e o Atraso Assembleia Legislativa ES seja superado. Isso permitirá que a Ales avance com os projetos e atenda às demandas da população capixaba. A demora na instalação gerou um ritmo lento nos trabalhos. A Ales busca retomar a normalidade para o biênio 2025-2026.
Via ES360