Aumento de ataques cibernéticos alerta setor financeiro

Fintech Monbank enfrenta segundo ataque hacker em dias e reforça segurança.
02/09/2025 às 16:23 | Atualizado há 7 horas
Ataque hacker ao Monbank
Hackers tentaram atacar o Pix e desviaram R$ 4,9 milhões sem sucesso. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A fintech Monbank, especializada em antecipação de vendas a crédito, sofreu um ataque hacker nesta terça-feira. Esta é a segunda vez em uma semana que o setor financeiro brasileiro é alvo de cibercriminosos, gerando preocupação sobre a segurança cibernética.

No ataque, foi registrado um desvio inicial de R$ 4,9 milhões, mas a Monbank agiu rapidamente, recuperando quase todos os valores desviados. A empresa informou que nenhum cliente foi prejudicado, pois os recursos provenientes do ataque saíram de sua conta de reserva.

As investigações estão em andamento e a Monbank suspendeu temporariamente os sistemas afetados. A crescente onda de ataques ressalta a necessidade urgente de reforçar a segurança nas instituições financeiras, garantindo a proteção tanto das empresas quanto dos clientes.
A fintech Monbank, que atua como securitizadora na antecipação de valores de vendas a crédito, foi alvo de um Ataque hacker ao Monbank nesta terça-feira, marcando o terceiro incidente do tipo no setor financeiro brasileiro nos últimos dois meses. Este é o segundo caso divulgado em menos de uma semana, intensificando o alerta sobre a segurança cibernética nas instituições financeiras.

A Monbank informou que, apesar do desvio inicial de R$ 4,9 milhões, conseguiu recuperar R$ 4,7 milhões ainda no mesmo dia. Os R$ 200 mil restantes estão sendo rastreados e bloqueados com o auxílio de outras instituições financeiras que receberam os valores desviados. A empresa assegurou que nenhum cliente foi diretamente prejudicado, pois os recursos desviados provinham da conta de reserva da própria instituição.

Segundo a Monbank, não houve vazamento de dados de clientes nem prejuízo à sua base. A tentativa inicial dos hackers foi direcionada ao sistema do Pix, sem sucesso. Diante disso, o foco do ataque se voltou para o sistema de mensageria de transferências TED da Monbank.

Como medida preventiva, o banco suspendeu temporariamente os ambientes SPI e SPB (Pix e TED) para evitar novas investidas e preservar as evidências necessárias para a continuidade das investigações. O caso está sendo apurado pela Polícia Federal e pelo Banco Central, conforme informações do site PlatôBr.

A Monbank, que opera sob o nome fantasia Monetarie, é uma Sociedade de Crédito Direto (SCD) com sede em Porto Alegre (RS), licenciada desde 2021. Na semana anterior, um crime semelhante afetou a Sinqia, empresa que conecta o Banco Central a bancos e fintechs, com desvio de R$ 710 milhões do Pix, dos quais R$ 589 milhões foram bloqueados pelo Banco Central.

Outro ataque de grande escala ocorreu em julho, quando hackers subtraíram quase R$ 1 bilhão explorando falhas na C&M Software, outra fornecedora de serviços tecnológicos para bancos e corretoras, resultando em transferências irregulares de contas no Banco Central.

O recente Ataque hacker ao Monbank destaca a crescente necessidade de reforçar a segurança cibernética nas instituições financeiras, visando proteger tanto as empresas quanto seus clientes de possíveis fraudes e desvios de recursos.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.