Os preços do petróleo tiveram alta no fechamento desta segunda-feira, motivados pela notícia de uma reunião entre os presidentes dos EUA e da China. O encontro que ocorrerá no final de outubro promete atenuar as tensões comerciais entre as duas potências, que geraram uma queda significativa nos preços na última semana.
Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 0,9%, alcançando US$63,32 por barril, enquanto o WTI teve alta de 1%, cotado a US$59,49. As cotações melhoraram após um período de baixa, onde ambos os contratos chegaram a suas mínimas em cinco meses, motivadas por incertezas comerciais e a possibilidade de novas tarifas.
Analistas afirmam que o aumento nas importações de petróleo da China em setembro, que registraram um crescimento de 3,9%, também contribui para a pressão alta nos preços. A influência do mercado continua a ser determinada pelas negociações que estão por vir, destacando a importância do entendimento entre as duas nações.
Os preços do petróleo apresentaram um aumento no fechamento desta segunda-feira (13), impulsionados pela notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping, no final de outubro. Esse encontro tem o potencial de amenizar as tensões comerciais entre as duas maiores economias globais, que haviam pressionado os preços de referência do petróleo a mínimas de cinco meses na última sexta-feira.
Os contratos futuros do petróleo Brent registraram uma alta de 0,9%, alcançando US$63,32 por barril. Paralelamente, os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA também demonstraram um aumento de 1%, cotados a US$59,49 por barril.
Na sexta-feira anterior, ambos os contratos sofreram uma queda de aproximadamente 4%, atingindo seus valores mais baixos desde maio, após a ameaça de Trump de cancelar a reunião com Xi e impor novas tarifas sobre as importações chinesas.
Ainda nesta segunda-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, assegurou que a reunião entre os líderes dos EUA e da China está mantida para o final de outubro, na Coreia do Sul, mencionando também comunicações relevantes entre os dois países durante o fim de semana.
Suvro Sarkar, analista do DBS, comentou que a disposição de Washington e Pequim em negociar parece ter freado a venda nos mercados. Ele também destacou que as perspectivas de curto prazo estão condicionadas ao resultado final das negociações comerciais.
Em março e abril, os preços do petróleo já haviam sentido o impacto das tensões comerciais entre os dois países. Analistas de energia da PVM observaram que qualquer diminuição no comércio internacional pode ter um efeito baixista sobre os preços do petróleo.
Dados alfandegários revelaram que as importações de petróleo da China em setembro tiveram um aumento de 3,9% em relação ao ano anterior, totalizando 11,5 milhões de barris por dia. Este aumento na demanda chinesa também exerceu influência sobre o mercado.
Via Money Times