A rodada da aviação executiva da Flexjet, avaliada em US$ 4 bilhões, impulsionará a modernização de sua frota. A empresa americana, a segunda maior no setor de compartilhamento de jatos executivos globalmente, garantiu um aporte de US$ 800 milhões. O montante, liderado pela L Catterton e com participações da KSL e do Grupo J. Safra, marca a maior captação da história do setor, conforme reportado pelo Financial Times.
A Flexjet destinará um quarto do investimento para dividendos aos acionistas. A empresa pretende atrair novos clientes, como empreendedores dos setores de tecnologia e criptomoedas, oferecendo exclusividade e voos internacionais em aeronaves maiores. Além disso, a Flexjet continuará investindo em sua rede de manutenção interna e na formação de comissários de bordo.
A captação de recursos também permitirá que a Flexjet expanda suas estratégias de marca. Em 2023, a receita da empresa atingiu US$ 2,6 bilhões, um aumento de 50% em relação a 2021. O EBITDA de 2024 está estimado em US$ 425 milhões, acima dos US$ 390 milhões do ano anterior. Originalmente uma divisão da Bombardier, a Flexjet faz parte do grupo Directional Aviation, com sede em Ohio.
A Flexjet havia anunciado planos de abrir capital por meio de um SPAC em 2022, com uma avaliação de US$ 3,1 bilhões, mas desistiu do processo. Jefferies, Morgan Stanley e Goldman Sachs atuaram como assessores financeiros da Flexjet. Essa rodada de investimentos representa um marco significativo para a empresa e para o setor da aviação executiva.
Via Brazil Journal