Azzas pode mudar liderança após aquisição da Cariuma

Mudanças na liderança da Azzas se aproximam com a aquisição da Cariuma, impactando o futuro da empresa.
04/09/2025 às 20:03 | Atualizado há 2 semanas
Aquisição da Azzas
Aquisição de marca pequena pode gerar controvérsias na estratégia de simplificação. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Após a saída de Thiago Hering como CEO da Azzas, o mercado observa com atenção a aquisição da marca de tênis Cariuma. Fundada por ex-executivos da Arezzo, essa compra visa expandir o portfólio da Azzas e pode significar mudanças significativas na liderança da empresa.

A negociação da Cariuma ainda está em fase final e pode ser concluída em breve. A expectativa é de que David Python assuma como novo CEO da divisão de básicos, no lugar de Hering, enquanto Fernando Porto seria o novo CFO. A confirmação oficial da Azzas sobre essas mudanças ainda não ocorreu, mas o clima de expectativa cresce no mercado.

De acordo com o JPMorgan, essa aquisição pode ser uma estratégia de “acqui-hire”, focando na integração de talentos. Apesar da preocupação com possíveis conflitos de interesse e o impacto no licenciamento da Vans no Brasil, a fusão é vista como uma oportunidade de reestruturação na liderança da Azzas.
Após a recente divulgação da saída de Thiago Hering do cargo de CEO da unidade de negócio Basic da Azzas 2154 (AZZA3), o mercado aguarda novos desdobramentos. A Aquisição da Azzas da marca de tênis Cariuma, fundada pelos ex-executivos da Arezzo, David Python e Fernando Porto, pode trazer mudanças significativas na liderança e estratégia da empresa. Essa movimentação promete gerar volatilidade nas ações e impactar o futuro da companhia.

A aquisição da Cariuma pela Azzas, ainda em fase final de negociação, tem como objetivo expandir o portfólio da empresa. De acordo com a Exame, a transação pode ser concluída até o final do mês. David Python assumiria como CEO da divisão de básicos, substituindo Thiago Hering, enquanto Fernando Porto ocuparia a posição de número dois. No entanto, a empresa ainda não confirmou oficialmente a notícia.

Segundo o JPMorgan, a aquisição da Cariuma pode ser vista como um “acqui-hire“, uma estratégia focada na contratação de talentos em um mercado competitivo. A instituição financeira acredita que fusões e aquisições não fazem parte da agenda de curto prazo da empresa, considerando o complexo processo de integração em curso. A saída de Thiago Hering e a possível mudança organizacional já indicavam uma reestruturação na liderança.

Ainda assim, o JPMorgan pondera que o principal risco da Aquisição da Azzas seria o impacto no acordo de licenciamento da Vans no Brasil, já que a Cariuma atua no mesmo segmento. No entanto, a Cariuma está focada principalmente nos mercados dos EUA e Ásia, o que pode limitar conflitos de interesse. O banco destaca ainda que, apesar do histórico sólido de Python na gestão de marcas e franquias na Arezzo, ele possui experiência limitada no setor têxtil/vestuário.

O banco conclui que a Aquisição da Azzas deve trazer mais ruído ao caso, principalmente por envolver uma marca pequena em um contexto de simplificação e descontinuação de marcas não essenciais. Apesar disso, o JPMorgan mantém a recomendação overweight para Azzas 2154. As ações da empresa registraram uma leve queda de 1,10% após o anúncio, figurando entre as maiores baixas do Ibovespa em um dia de ânimo no mercado.

Via InfoMoney

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