A B3, a bolsa de valores brasileira, está pronta para expandir significativamente o uso de inteligência artificial (IA) em seus serviços e produtos até 2025. O foco principal é a implementação de agentes de IA, que são sistemas autônomos aptos a realizar tarefas complexas sem intervenção humana direta, visando otimizar a produtividade interna e aprimorar a experiência do cliente. O montante do investimento nessa área não foi divulgado pela empresa.
Agentes de IA se distinguem dos assistentes tradicionais por sua capacidade de tomar decisões independentes, interagir ativamente com o ambiente e desenvolver estratégias para alcançar metas específicas. Essa autonomia os torna ferramentas eficazes para automatizar processos, integrar sistemas e acelerar a execução de tarefas dentro da organização.
A B3 já emprega agentes de IA em algumas de suas operações. Um exemplo notável é o Digital Coach, um agente que monitora as centrais de atendimento, analisando a qualidade das chamadas, identificando falhas na comunicação e avaliando a eficácia do atendimento ao cliente. As informações coletadas são utilizadas para aprimorar continuamente os processos internos da empresa.
De acordo com Thiago Suzano, diretor de Engenharia de Software e Dados da B3, a nova fase do uso de inteligência artificial tem o potencial de transformar radicalmente a maneira como a empresa opera. O objetivo é liberar os profissionais de tarefas operacionais e processuais, permitindo que se concentrem em atividades que exigem maior capacidade intelectual. Suzano acredita que a adoção de agentes de IA pode reduzir significativamente o tempo necessário para resolver certas atividades, de dias para apenas alguns minutos.
Com essa expansão do uso de inteligência artificial, a B3 busca não apenas aumentar sua eficiência operacional, mas também proporcionar um atendimento mais ágil e eficaz aos seus clientes. A expectativa é que a tecnologia permita otimizar diversos processos, desde o monitoramento de atendimentos até a análise de dados, impulsionando a inovação e o crescimento da empresa no mercado financeiro.
Via InfoMoney