As ações do Banco do Brasil (BBAS3) se destacaram ao registrar uma alta surpreendente nesta sexta-feira, contrariando as previsões do mercado. Inicialmente, os papéis abriram em baixa, mas logo se recuperaram, culminando em um aumento de 1,11%, alcançando R$ 20,07. Com quase 99 mil negócios e um volume financeiro de R$ 2 bilhões, a B3 viu um giro significativo, o maior desde maio.
O desempenho das ações foi surpreendente em função de um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, que teve queda de 60% em relação ao ano anterior, impactado pela inadimplência no agronegócio. Mesmo com resultados abaixo das expectativas de analistas da LSEG, a recuperação das ações sugere confiança dos investidores. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, trouxe uma perspectiva otimista, anunciando revisões nas projeções para 2025.
A valorização das ações pode também estar ligada a fatores técnicos, com investidores revertendo posições. Segundo analistas, a maioria dos investidores na BBAS3 é composta por pessoas físicas e estrangeiros, que tendem a comprar na baixa, demonstrando um apetite por risco. Larissa Quaresma, da Empiricus, aponta que as expectativas futuras têm mais peso do que resultados passados, reforçando o otimismo no mercado.
As ações do **Banco do Brasil (BBAS3)** surpreenderam o mercado nesta sexta-feira, registrando alta no Ibovespa e desafiando as expectativas de analistas que previam um desempenho mais fraco. Após uma abertura com queda de 4,13%, os papéis da BBAS3 sobe e entraram em leilão, mas logo inverteram a trajetória, impulsionando o volume de negócios da B3.
Por volta das 15h10 (horário de Brasília), a valorização chegou a 1,11%, cotada a R$ 20,07, destacando-se entre as maiores altas do índice. O volume de negociações alcançou quase 99 mil, com um giro financeiro de aproximadamente R$ 2 bilhões, o maior desde maio, quando o balanço do primeiro trimestre foi divulgado.
O movimento surpreende, já que na noite anterior, o banco divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, referente ao período de abril a junho. Esse resultado representa uma queda de 60% em relação ao ano anterior, influenciado pela inadimplência no agronegócio. Além disso, o montante ficou abaixo das projeções de analistas da LSEG, que estimavam um lucro de R$ 5,279 bilhões.
Apesar do cenário adverso, com a redução do lucro após 16 trimestres de crescimento e o impacto no ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), as ações da BBAS3 sobe, indicando uma perspectiva positiva por parte dos investidores. O Banco do Brasil também revisou suas projeções de payout e guidance para 2025, o que não impediu a reação favorável do mercado.
A alta das ações da BBAS3 sobe pode estar relacionada às declarações da presidente do banco, Tarciana Medeiros, durante a teleconferência sobre os resultados. Segundo Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, Tarciana reconheceu os problemas e sinalizou uma possível reversão das perdas no último trimestre, transmitindo confiança ao mercado.
Larissa Quaresma, analista da Empiricus, compartilha a visão de que as expectativas futuras impulsionam a alta da BBAS3 sobe. Investidores estariam focados na melhora do banco, mais do que nos resultados passados. O Safra também antecipou uma possível reação positiva, mesmo com uma postura mais cautelosa, devido às expectativas já pessimistas do mercado em relação ao guidance.
Outro fator que contribui para a valorização das ações da BBAS3 sobe é um movimento técnico, com investidores vendidos sendo forçados a zerar posições, gerando uma pressão compradora. Leandro Siqueira, analista e cofundador da Varus, destaca que a maioria dos investidores da BBAS3 são pessoas físicas e estrangeiros, que tendem a comprar na baixa e não se baseiam apenas nos resultados trimestrais.
Via Money Times
