O Banco do Brasil liberou R$ 85 bilhões em financiamentos para o agronegócio de julho a novembro, na safra 2025/26. O valor abrange crédito rural, CPRs, agroindustrial, giro e renegociações de dívidas.
Esse montante é 19% menor que os R$ 105 bilhões do mesmo período na safra anterior. O banco planeja R$ 230 bilhões para toda a safra, com R$ 106 bi para agricultura empresarial, R$ 54 bi para familiar e R$ 70 bi para a cadeia agro.
O Banco do Brasil (BBAS3) liberou R$ 85 bilhões em financiamentos para o agronegócio na safra 2025/26, iniciada em 1º de julho e prevista até junho de 2026. Esse valor cobre operações de julho a novembro, incluindo crédito rural, títulos como CPRs, agroindustrial, giro e renegociações de dívidas.
A quantia é menor que os R$ 105 bilhões do mesmo período na safra anterior. No crédito rural puro, o banco contratou R$ 78,3 bilhões, contra R$ 96 bilhões no ciclo passado. Gilson Bittencourt, vice-presidente de Agronegócios, apresentou os dados.
O BB planeja R$ 230 bilhões totais para a safra, 2% acima do ano anterior. Desse total, R$ 106 bilhões vão para agricultura empresarial, R$ 54 bilhões para familiar e médios produtores, e R$ 70 bilhões para a cadeia agro.
Investimentos na empresarial caíram 35% a 40%, por juros altos e rentabilidade em patamares históricos. Produtores priorizam reorganizar caixa e postergam expansões. Custeio também encolheu, com menos demanda por taxas livres.
Na familiar e Pronamp, os desembolsos seguem o esperado. Bittencourt prevê equilíbrio até julho de 2026, com limites de linhas próximas do teto este mês.
A safra avança bem, apesar do La Niña. IBGE e Conab indicam estabilidade na produção, sem corte expressivo de área. Preços dos produtos voltam a níveis históricos, pressionando áreas de alto custo.
Fique de olho nos próximos relatórios para ver o cumprimento do plano safra.
Via Money Times
