No evento da Câmara Espanhola em São Paulo, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton José David, revelou que a Selic pode ser elevada novamente. Ele reafirmou que a taxa de juros continuará em 15% para controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica.
David destacou que a situação atual é marcada por incertezas elevadas, o que justifica uma política monetária mais rigorosa. Ele enfatizou que, se o cenário econômico mudar, o Banco Central não hesitará em ajustar a Selic, seja para cima ou para baixo, demonstrando a necessidade de flexibilidade.
Recentemente, o IBGE divulgou que a inflação medida pelo IPCA subiu 0,48% em setembro, abaixo da previsão de economistas. Com a meta de inflação em 3%, o Banco Central reafirma a importância de monitorar constantemente os índices para garantir o controle efetivo da inflação.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton José David, sinalizou que a instituição está preparada para elevar a Selic pode subir novamente, caso seja necessário. Durante um evento da Câmara Espanhola em São Paulo, David reafirmou o compromisso de manter a taxa básica de juros em 15% por um período prolongado, com o objetivo de controlar a inflação. Acompanhe os detalhes dessa declaração e o cenário econômico.
David destacou que o atual ciclo de política monetária se distingue dos anteriores devido a um nível de incerteza consideravelmente maior. Segundo ele, essa incerteza exige uma condução da política monetária mais restritiva. Ele enfatizou que, caso haja qualquer alteração no cenário, o Banco Central não hesitará em ajustar a Selic, seja para cima ou para baixo, demonstrando flexibilidade e responsabilidade.
A decisão do Banco Central de interromper o aumento da Selic requer um período mais longo de estabilidade da taxa básica. O objetivo é garantir que a inflação seja controlada e trazida de volta à meta estabelecida. O centro da meta contínua de inflação do Banco Central é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Na mesma quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma alta de 0,48% em setembro, ficando abaixo da projeção de 0,52% dos economistas consultados pela Reuters. Em 12 meses, até setembro, a inflação atingiu 5,17%, enquanto a projeção era de 5,22%. Esses dados reforçam a necessidade de monitoramento constante e, se necessário, de ajustes na política monetária.
Via InfoMoney