O Banco Central do México anunciou um novo corte na taxa básica de juros, que agora está em 7%, após 12 reduções consecutivas. A medida ocorre mesmo com a inflação anual acelerando, superando a meta oficial de 3%.
A inflação chegou a 3,8% em novembro, e a inflação central permanece acima de 4%, atingindo 4,43%. Apesar da desaceleração econômica, o banco mantém a taxa baixa para estimular o crescimento, buscando equilíbrio entre controle da inflação e incentivo à economia.
O banco central do México anunciou mais um corte na taxa básica de juros, reduzindo-a em 0,25 ponto percentual para 7%. Essa decisão integra uma sequência de doze reduções consecutivas, mesmo com a inflação mostrando sinais de aceleração, superando a meta oficial de 3%.
A inflação anual no país subiu para 3,8% em novembro, ficando acima da projeção de economistas e ampliando-se em relação ao mês anterior. Já a inflação central, que exclui preços mais voláteis como alimentos e combustíveis, permanece acima dos 4%, atingindo 4,43% no último levantamento.
O ciclo de ajuste começou em março do ano passado, quando a taxa estava em 11,25%. A persistência da inflação elevada preocupa especialistas, que recomendam cautela na manutenção da taxa, visto o cenário de preços ainda pressionados.
Além dos riscos inflacionários, o Banco do México enfrenta desafios relacionados à desaceleração econômica. O Produto Interno Bruto recuou 0,2% no terceiro trimestre frente ao mesmo período do ano anterior, após um segundo trimestre estagnado.
Previsões recentes indicam um crescimento modesto para o país, com estimativas revisadas para 0,3% neste ano, embora se espere uma melhora nos próximos anos. A chefe do banco ressaltou que não há expectativa de retração no último trimestre, apesar dos números fracos anteriores.
Esse movimento do Banco do México reflete a busca por equilíbrio entre estimular a economia e conter o avanço dos preços. A trajetória dos juros e da inflação continuará a ser acompanhada de perto.
Via InfoMoney