Banco Central propõe aumento no prazo de bloqueio de transações

BC planeja ampliar prazo de bloqueio de transações para prevenir fraudes e aumentar a segurança bancária.
20/09/2025 às 13:01 | Atualizado há 6 horas
Bloqueio de transações
Banco Central intensifica segurança para proteger contra ataques hackers. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O Banco Central (BC) está considerando estender o tempo que as instituições financeiras podem bloquear transações de alto valor. Essa medida visa proporcionar uma análise mais profunda das operações, ajudando no combate a fraudes e crimes financeiros.

Atualmente, o bloqueio pode durar até uma hora, mas a proposta do BC pretende aumentar esse prazo. Isso permitirá que os bancos verifiquem a origem dos recursos de forma mais eficaz, contribuindo para um sistema financeiro mais seguro e confiável.

Ainda não foram anunciados os valores ou o novo período de bloqueio. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de medidas do BC para reforçar a segurança das transações e garantir um ambiente financeiro mais robusto no Brasil.
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O Banco Central (BC) está planejando aumentar o tempo de bloqueio de transações bancárias de valores elevados, visando fortalecer a segurança e análise dessas operações. A medida, que visa combater fraudes e crimes financeiros, dará às instituições financeiras mais tempo para verificar a legitimidade das transações.

Atualmente, as instituições podem reter uma transação por até uma hora, dependendo do perfil do cliente e do valor envolvido. O objetivo do BC é ampliar esse período, permitindo uma análise mais aprofundada da origem dos recursos e prevenindo o uso de dinheiro ilícito.

Ainda não foram definidos os valores específicos das transações que estarão sujeitas às novas regras, nem o novo tempo de análise. Essas definições serão cruciais para o funcionamento da medida.

Essa ação faz parte de um conjunto de medidas que o BC tem implementado para aumentar a segurança do sistema de pagamentos brasileiro e combater o crime organizado. No início do mês, o BC estabeleceu um limite de R$15 mil para transferências via Pix e TED para instituições de pagamento não autorizadas e para aquelas que utilizam os PSTIs (provedores de serviços de iniciação de transação de pagamento).

Segundo Gabriel Galípolo, presidente do BC, essa medida tem como objetivo impedir grandes repasses em uma única transação, dificultando a ação de criminosos que tentam realizar diversas operações de alto valor simultaneamente. Ele ressalta que a medida não afetará 99% das transferências realizadas por empresas e atingirá apenas 3% das contas no sistema financeiro.

A ampliação do prazo de bloqueio de transações é mais uma ferramenta para auxiliar as instituições financeiras na identificação de atividades suspeitas e prevenção de fraudes. Com mais tempo para análise, será possível verificar a consistência das informações e a legitimidade da operação, reduzindo os riscos para os usuários do sistema financeiro.

A medida também busca alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais de segurança financeira, fortalecendo a confiança no sistema de pagamentos e contribuindo para um ambiente de negócios mais seguro e transparente. A expectativa é que, com a implementação dessas medidas, o sistema financeiro se torne mais resistente a ataques e fraudes, protegendo os recursos dos cidadãos e das empresas.

Espera-se que o BC anuncie em breve os detalhes sobre os valores e prazos do novo bloqueio de transações, bem como outras medidas complementares para fortalecer a segurança do sistema financeiro.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.