O **crescimento econômico no Brasil** em 2025 está projetado para ser influenciado pelo cenário global, embora setores como agronegócio e o setor de petróleo demonstrem potencial. A avaliação foi feita por Marcos V. Chiliatto Leite, do Banco Mundial, durante um painel sobre o tema “Crescimento econômico e volatilidade financeira”, mediado por Paulo Leme.
O evento, denominado “Brazil: Macroeconomic Stability, Climate Change and Social Progress”, reuniu economistas e especialistas para discutir as perspectivas e desafios para a economia brasileira. Caio Megale, economista chefe da XP, Alberto Ramos (Goldman Sachs) e Carlos Viana de Carvalho (Kapitalo Investimentos and PUC-Rio) também marcaram presença. A organização foi do Private Bank da XP e do departamento de economia da Universidade de Miami – Miami Herbert Business School.
Leite destacou que o Brasil superou as projeções de crescimento, alcançando uma taxa de 3,5%, uma das maiores entre as economias do G20, mesmo diante de eventos climáticos adversos no Rio Grande do Sul. Ele também ressaltou a qualidade do crescimento e o aumento dos investimentos no país.
Apesar dos desafios relacionados à inflação e ao cenário fiscal, o membro do Banco Mundial acredita que não são necessários “choques radicais” para lidar com essas questões, pois o governo já está implementando ajustes.
Apesar da possível desaceleração em alguns setores, como serviços e mercado de trabalho, Leite apontou o agronegócio e o setor de petróleo como os principais impulsionadores do crescimento econômico no Brasil para este ano. Ambos os setores demonstraram um forte dinamismo e devem contribuir positivamente para a economia.
Via InfoMoney