No segundo trimestre, a BB Seguridade (BBSE3) reportou um lucro de R$ 2,2 bilhões, representando um crescimento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado, que superou as expectativas do mercado, demonstra a solidez da gestão financeira da empresa, apesar dos desafios enfrentados. No entanto, a Braseg, parte do conglomerado, teve uma redução na emissão de prêmios, o que levou à revisão do guidance em relação ao crescimento esperado.
Com uma emissão de prêmios de R$ 3,7 bilhões, a Braseg viu uma queda de 0,5% em comparação ao ano anterior, resultando em uma nova projeção que muda de uma previsão de crescimento de 2% a 7% para uma faixa entre -4% e +1%. Essa alteração é reflexo da diminuição nas vendas nos segmentos agrícola e prestamista, os quais enfrentaram quedas significativas, enquanto os produtos para pessoas físicas mostraram um leve aumento.
André Haui, presidente da BB Seguridade, destacou o aumento de 25,4% no negócio de seguros e um lucro elevado na Brasilprev. Com a saída de Haui, Delano Valentim de Andrade assumirá a presidência. Embora o ROAE tenha atingido cerca de 90%, a companhia precisa lidar com um cenário desafiador, o que torna a revisão das projeções necessária para garantir a sustentabilidade em um mercado difícil.
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A Lucro da BB Seguridade (BBSE3) superou as expectativas no segundo trimestre, alcançando R$ 2,2 bilhões, um aumento de 19,7% em relação ao ano anterior. Este resultado, divulgado em documento recente, alinha-se com a estimativa da Bloomberg e reflete a robustez da gestão financeira da holding, bem como a expansão das aplicações financeiras do grupo. Contudo, a emissão de prêmios da Braseg apresentou desafios, levando a uma revisão das projeções da empresa.
Apesar do bom desempenho no lucro da BB Seguridade, a Braseg registrou uma emissão de R$ 3,7 bilhões, indicando uma queda de 0,5% em relação ao ano anterior e 7,6% em comparação com o primeiro trimestre. Essa retração semestral de 3,4% motivou a revisão do guidance, com a empresa ajustando a expectativa de crescimento anual de 2% a 7% para uma nova faixa entre -4% e +1%.
A BB Seguridade atribui essa performance à diminuição nas vendas e na média dos prêmios nos segmentos agrícola (com uma queda de 22,9%) e prestamista (recuo de 4,9% nas vendas para pessoas jurídicas). Em contrapartida, houve um crescimento de 5,5% nos produtos destinados a pessoas físicas, atenuando parcialmente o impacto negativo.
O lucro da BB Seguridade foi impulsionado por um crescimento de 25,4% no negócio de seguros, reflexo de um forte desempenho financeiro (aumento de 44,8%) e uma queda de 5,7 pontos percentuais na sinistralidade. No segmento de previdência, a Brasilprev registrou um aumento de 19,8% no lucro, beneficiada pela redução do custo do passivo.
Na Brasilcap, o lucro apresentou um aumento de 4,7%, impulsionado pelas receitas de cota de carregamento, com destaque para o produto Ourocap 30 Anos, que contribuiu para um aumento de 24,1% na arrecadação. A BB Corretora também apresentou um bom desempenho, com um aumento de 11,2% no lucro líquido, sustentado pelo crescimento nas receitas de corretagem e na expansão do resultado financeiro.
Diante deste cenário, a BB Seguridade ajustou suas projeções, com a expectativa de aumento do resultado operacional não decorrente de juros passando de 3% a 8% para 1% a 4%. A projeção para os prêmios emitidos pela Braseg também foi revista, com um crescimento esperado de apenas 1% no melhor cenário e uma possível retração de até 4% no pior cenário.
André Haui, então presidente da BB Seguridade, destacou a ampliação da rentabilidade da empresa, com o ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) atingindo aproximadamente 90%, mesmo diante de um cenário desafiador. Haui deixará o cargo, que será assumido por Delano Valentim de Andrade, para o mandato de 2025 a 2027.
Via Money Times
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