O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, revelou que o Impacto do novo consignado para trabalhadores do setor privado ainda não foi totalmente considerado nas projeções oficiais de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A declaração ocorreu durante um evento promovido pela XP em Washington, durante a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Guillen explicou que existe “muita incerteza sobre o timing e a magnitude da medida”. A autoridade monetária está monitorando os dados em tempo real, mas isolar o Impacto do novo consignado é desafiador devido à já existente oferta de crédito consignado no país. A expectativa atual do Banco Central é de uma diminuição no crescimento de 3,4% para 1,9% entre 2023 e 2024, conforme o cenário base do último Relatório de Inflação.
O diretor do Banco Central mencionou estudos de caso de 2021 que sugerem que programas semelhantes impulsionaram o crédito. No entanto, ressaltou que é prematuro afirmar se o novo consignado terá um efeito parecido. Essa sinalização surge em meio a questionamentos dentro do próprio Banco Central sobre a real desaceleração da atividade econômica.
Em sua avaliação, Guillen observou que os sinais de diminuição do crescimento ainda são iniciais e variam entre os diferentes setores. A XP divulgou um relatório na semana anterior, onde estimava que o novo consignado privado poderia adicionar até 0,6 ponto percentual ao PIB anualizado, representando um Impacto do novo consignado estimado em R$ 70 bilhões.
O governo federal anunciou a concessão de mais de R$ 7 bilhões em empréstimos a trabalhadores com carteira assinada por meio do programa. Desde a última sexta-feira (25), o consignado CLT está acessível através dos canais digitais dos bancos credenciados. Este programa busca oferecer condições de crédito mais acessíveis aos trabalhadores, mas seu Impacto do novo consignado na economia ainda está sob análise.
É crucial observar que o Impacto do novo consignado dependerá da adesão dos trabalhadores e da capacidade dos bancos de oferecerem condições atrativas. A efetividade do programa em estimular o crescimento econômico também será influenciada por fatores externos, como a inflação e o cenário econômico global.
Via InfoMoney
