Bill Ackman, bilionário influente, está investindo em uma rede de escolas, a Alpha School, que se destaca por sua abordagem única. Focada na inteligência artificial, a escola evita discussões sobre inclusão social. A proposta é preparar os alunos para um futuro tecnológico desde cedo, com educação a partir dos 12 anos.
A Alpha School tem atraído reconhecimento por sua metodologia. Em vez de tratar de diversidade e inclusão, prioriza o ensino de habilidades voltadas para a inteligência artificial. Embora Ackman promova a escola e a considere uma inovação, até agora ele não fez um aporte financeiro direto.
Com um currículo intensivo que permite aos alunos concluir o básico em duas horas diárias, a escola desafia o modelo tradicional de ensino. Apesar de elogios, há críticas sobre a falta de validação independente dos resultados. A escola, que começou em Austin, planeja expandir, oferecendo uma visão diferente da educação moderna.
Bill Ackman, conhecido como um bilionário de destaque, está investindo em uma rede de escolas privadas, a Alpha School. Essas escolas se distinguem por evitar temas de inclusão social e preparar os alunos para a inteligência artificial desde cedo. Vamos explorar essa nova iniciativa e o que a torna tão particular.
A Alpha School, que tem ganhado reconhecimento, evita temas como diversidade, equidade e inclusão. Em vez disso, foca em preparar os alunos para o futuro, introduzindo-os ao mundo da inteligência artificial a partir dos 12 anos. Ackman tem atuado como um “embaixador” da escola, que foi fundada em Austin e está expandindo para Manhattan.
Apesar de seu apoio e promoção, Ackman ainda não fez um investimento financeiro direto na Alpha School, de acordo com o Wall Street Journal. Em suas redes sociais, Ackman destacou a Alpha School como a primeira inovação significativa no ensino básico desde a KIPP Academy, uma iniciativa focada em crianças carentes criada há três décadas.
Ackman critica o modelo educacional tradicional, argumentando que pouco mudou nos últimos 200 anos. Ele enfatiza a importância de preparar os alunos para a revolução da inteligência artificial. A Alpha School adota uma abordagem única, utilizando professores como “guias” e AI como tutores para que os alunos concluam o currículo básico em apenas duas horas diárias.
A escola afirma que seus alunos aprendem o dobro do que em escolas tradicionais, embora esses resultados não tenham sido verificados independentemente. A plataforma de ensino é desenvolvida pela Trilogy, uma empresa de software também localizada em Austin. As tardes são dedicadas a atividades práticas de “preparação para a vida”, incluindo passeios de bicicleta para os alunos mais jovens.
Segundo Ackman, quatro horas são dedicadas ao desenvolvimento de habilidades de liderança e vida prática, sem lição de casa e com informações diárias sobre o desempenho dos alunos. A cofundadora, MacKenzie Price, explicou que a escola se mantém distante de questões políticas e sociais que podem dividir alunos e escolas.
MacKenzie criou a escola para seus próprios filhos em 2014. A primeira unidade foi fundada em Austin dois anos depois, seguida por outras no Texas, Flórida, Califórnia e Canadá. A expansão continua com planos para abrir unidades no Arizona, Carolina do Norte, Virgínia e Porto Rico. As mensalidades variam entre US$ 40.000 e US$ 60.000 por ano, alinhadas com outras escolas privadas de elite.
Ackman tem sido um crítico das políticas de diversidade, igualdade e inclusão (DEI), especialmente em relação ao currículo de Harvard, sua alma mater. Ele também condenou o que considera antissemitismo nas manifestações contra Israel em universidades americanas em 2023.
Ackman conheceu a Alpha School na conferência da Berkshire Hathaway e desde então tem promovido a rede em seu círculo social. A expansão da Alpha inclui a possibilidade de atrair investidores, e um de seus grandes apoiadores é Joe Liemandt, da Trilogy, que atua como diretor da escola. O Colégio pró-AI Alpha School representa uma nova visão para a educação, focada em preparar os alunos para um futuro impulsionado pela tecnologia.
Via Brazil Journal