A Fundação Gates anunciou um investimento de US$ 2,5 bilhões para pesquisas voltadas à saúde da mulher, especialmente em países de baixa e média renda. O objetivo é alavancar soluções que atendam necessidades críticas em saúde materna, ginecológica e menstrual, áreas frequentemente negligenciadas.
A iniciativa reúne mais de 300 parceiros ao redor do mundo, focando no desenvolvimento de inovações como ultrassons portáteis com inteligência artificial. Essa tecnologia permitirá diagnósticos mais rápidos e acesso a cuidados de saúde, reduzindo os riscos para mães e bebês.
Com o compromisso de dobrar suas doações até 2045, a Fundação busca garantir que mais mulheres recebam a atenção que merecem. Essa ação é especialmente importante em um momento em que a pesquisa em saúde feminina enfrenta desafios significativos e requer mais investimentos.
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A Fundação Gates anunciou um investimento de US$ 2,5 bilhões, cerca de R$ 13,75 bilhões, nos próximos cinco anos. O objetivo é financiar pesquisas sobre saúde da mulher e o desenvolvimento de soluções que beneficiem a maioria das mulheres em países de baixa e média renda.
A iniciativa da Fundação Gates envolve mais de 300 parceiros globais. O foco é impulsionar a criação de produtos voltados para a saúde materna, ginecológica e menstrual, áreas que historicamente receberam menos atenção e investimento.
Em 2018, apenas 4% do financiamento para pesquisa e desenvolvimento na área da saúde foi destinado à saúde feminina. A Fundação Gates espera que este novo compromisso inspire mais investimentos de governos e do setor privado.
Segundo a diretora da área de igualdade de gênero da Fundação Gates, Dra. Anita Zaidi, a inteligência artificial (IA) tem um papel crucial. Ela destaca exames de ultrassom com IA como uma inovação promissora. A tecnologia pode superar anos de negligência na pesquisa e desenvolvimento da saúde da mulher.
Um dos projetos financiados é um ultrassom portátil e acessível com IA. Ele pode ser conectado a um celular, permitindo que profissionais de saúde treinados identifiquem riscos para mães e bebês, mesmo sem a presença de um radiologista ou obstetra. A fundação espera que este produto esteja disponível em dois a três anos.
Outro equipamento em desenvolvimento é um sistema de monitoramento fetal com IA. Este sistema ajudará os profissionais de saúde a determinar o momento ideal para o parto, identificando se o bebê está em sofrimento. A expectativa é que essa ferramenta reduza a necessidade de cesáreas desnecessárias, e também estará disponível em até três anos.
A Fundação Gates, criada em 2000, já destinou US$ 100 bilhões a iniciativas filantrópicas. O foco principal é a saúde global e o desenvolvimento. Bill Gates planeja doar 99% de seu patrimônio por meio da fundação nos próximos 20 anos, antes de encerrar as atividades em 2045.
Nos próximos anos, a fundação pretende dobrar suas doações, com gastos superiores a US$ 200 bilhões até 2045. Nos últimos anos, o volume de recursos destinados às ações filantrópicas tem aumentado, passando de US$ 6 bilhões em 2022 para uma meta de US$ 9 bilhões por ano até 2026.
Este anúncio ocorre em um momento de incerteza para a pesquisa em saúde feminina. Em abril, houve uma tentativa de cortar o financiamento federal da Women’s Health Initiative (WHI) nos Estados Unidos. Embora a decisão tenha sido revertida, o episódio gerou preocupações sobre o futuro do financiamento para a área.
Um relatório do Fórum Econômico Mundial de 2024 revelou que as mulheres passam 25% mais tempo da vida em condições de saúde precárias em comparação com os homens. Este dado reforça a importância de investimentos contínuos em pesquisas sobre saúde da mulher.
Via Forbes Brasil
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