Bitcoin atinge US$ 102 mil e preocupa investidores sobre possível queda

Bitcoin sobe para US$ 102 mil, mas sinais apontam risco de queda; confira a análise e preços atuais das principais criptomoedas.
06/11/2025 às 09:01 | Atualizado há 12 horas
               
Bitcoin em bear market
Bitcoin (BTC) supera US$ 102 mil com alta de 1% nas primeiras horas desta quinta-feira. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Bitcoin registrou alta recente, alcançando US$ 102 mil, com um aumento de pouco mais de 1% nas primeiras horas do dia. Esse movimento ocorre em meio a um mercado de criptomoedas que demonstra sinais mistos, refletindo a volatilidade atual.

Apesar da valorização, analistas alertam para a possibilidade de queda, com suportes técnicos importantes entre US$ 101 mil e US$ 103 mil. Caso esses níveis sejam rompidos, o preço pode cair para patamares ainda menores, causando maior cautela entre os investidores.

O mercado global acompanha também outros ativos digitais, com oscilações variadas, enquanto o cenário econômico externo influencia as decisões. O monitoramento das resistências e dos dados econômicos será crucial para os próximos passos do Bitcoin e demais criptomoedas.
Após um período de instabilidade, o Bitcoin em bear market mostra sinais de recuperação, cotado em torno de US$ 102 mil, com um aumento de pouco mais de 1% nas primeiras horas do dia. O mercado global de criptomoedas como um todo, exibe uma dinâmica mista, com algumas moedas digitais atingindo zonas de liquidez, o que pode indicar um aumento do interesse por parte dos investidores.

Este cenário pode contribuir para mitigar perdas e impulsionar o desempenho de algumas das principais criptomoedas no mercado. Em contraste, os mercados tradicionais apresentam um panorama misto, com as bolsas asiáticas encerrando o dia em alta, enquanto os principais índices europeus registram queda.

A pressão observada sobre os preços do Bitcoin em bear market, que recentemente atingiu patamares próximos de US$ 100 mil, o menor valor desde o final de junho, tem gerado cautela entre os investidores. A questão que se coloca é se o mercado está se direcionando para um bear market.

O desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje, demonstra o seguinte:

| # | Nome | Preço | 24h % | 7d % | YTD % |
| :- | :————- | :———— | :—— | :—— | :—— |
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 103.184,42 | 1,29% | -6,18% | 10,48% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 3.401,80 | 2,57% | -12,61% | 2,12% |
| 3 | Tether (USDT) | US$ 0,9998 | -0,07% | -0,03% | 0,19% |
| 4 | XRP (XRP) | US$ 2,29 | 2,67% | -9,94% | 10,44% |
| 5 | BNB (BNB) | US$ 956.04 | 1,10% | -14,21% | 36,38% |
| 6 | Solana (SOL) | US$ 159.04 | 1,19% | -17,34% | -15,95% |
| 7 | USDC (USDC) | US$ 0,9998 | -0,09% | -0,01% | -0,01% |
| 8 | TRON (TRX) | US$ 0,2869 | 0,08% | -3,15% | 12,54% |
| 9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1631 | -0,33% | -13,57% | -48,33% |
| 10 | Cardano (ADA) | US$ 0,5355 | 0,27% | -15,20% | -36,53% |

Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext, observa que a força compradora tem diminuído, o que fragiliza a tendência de curto prazo e levanta questionamentos sobre uma possível mudança de ciclo. No entanto, ele ressalta que ainda não há sinais definitivos de um novo bear market.

O suporte técnico para o Bitcoin em bear market permanece entre US$ 101 mil e US$ 103 mil, um nível considerado crucial no curto prazo, que pode garantir uma estabilização para o restante do ano. Caso esse suporte seja rompido, os riscos aumentam, com os próximos alvos em US$ 97,4 mil e US$ 93,7 mil.

Uma queda mais expressiva poderia levar a níveis de US$ 78,7 mil e, possivelmente, US$ 70,3 mil, o que indicaria o término do ciclo de alta atual. Por outro lado, se o mercado conseguir iniciar um movimento de alta, ainda existe potencial para valorizações, mesmo que apenas em 2026.

A probabilidade de alcançar níveis de preço mais elevados, pelo menos no médio prazo, seria confirmada com a superação da resistência em US$ 108 mil. Adicionalmente, os investidores permanecem atentos ao shutdown do governo dos Estados Unidos e à interrupção da divulgação de dados econômicos americanos.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.