Na manhã desta sexta-feira, o bitcoin (BTC) caiu para cerca de US$ 105 mil, apresentando uma desvalorização superior a 5% nas últimas 24 horas. Além da queda da criptomoeda, o mercado global também enfrentou um declínio significativo, com previsões indicando perdas semanais acima de 25%. Esse movimento negativamente influencia também os mercados tradicionais na Ásia e Europa, que mostraram desempenho negativo.
Um clima de aversão ao risco tomou conta dos investidores, resultando na valorização do ouro. Dados recentes apontam que o mercado de criptomoedas viu a liquidação de impressionantes US$ 1,2 bilhão em contratos futuros nas últimas 24 horas. Aproximadamente US$ 916 milhões foram destinados a estimativas de valorização do bitcoin, revelando uma alta expectativa que não se concretizou.
O aumento do índice VIX, o “termômetro do medo global”, sugere um cenário de alta aversão entre os investidores, seguindo a divulgação de perdas significativas por parte do Zions Bancorp. A crise bancária nos EUA e a instabilidade política, agravadas pelo shutdown do governo americano, refletem em uma incerteza que impacta negativamente o mercado de criptomoedas, levando à queda de outras moedas além do bitcoin.
Na manhã desta sexta-feira, o bitcoin (BTC) apresentou uma queda do Bitcoin, sendo negociado em torno de US$ 105 mil, com um declínio superior a 5% nas últimas 24 horas. O mercado global de criptomoedas também registrou um decréscimo, com projeções de perdas semanais acima de 25%. Paralelamente, mercados tradicionais na Ásia e Europa, juntamente com os futuros de Wall Street, exibiram desempenhos negativos.
O aumento da aversão ao risco entre investidores impulsionou a valorização do ouro em escala global. Dados do CoinGlass indicam que o mercado de criptomoedas testemunhou a liquidação de US$ 1,2 bilhão em contratos futuros nas últimas 24 horas, com aproximadamente US$ 916 milhões apostando na valorização do bitcoin.
O índice VIX, conhecido como “termômetro do medo global”, registrou um aumento de 22,53% antes do fechamento do pregão, evidenciando uma elevada aversão ao risco entre os investidores. Esse cenário foi desencadeado pela divulgação de uma baixa contábil de US$ 50 milhões por parte do Zions Bancorp, referente a um empréstimo concedido por uma de suas subsidiárias em San Diego.
A situação se agravou devido ao fato de que o Western Alliance Bancorp também havia concedido empréstimos aos mesmos tomadores, reacendendo preocupações sobre o risco de crédito dos bancos médios nos Estados Unidos. Diferentemente do Brasil, os EUA possuem uma extensa rede de bancos regionais de diversos portes, sendo que os bancos médios já protagonizaram crises bancárias recentes, como no caso do Silicon Valley Group (SVG).
Diante desse contexto de queda do Bitcoin, é crucial que os investidores acompanhem de perto os desdobramentos da crise bancária nos Estados Unidos. Adicionalmente, o governo americano encontra-se em sua terceira semana de shutdown, com a divulgação de dados econômicos suspensa até que haja uma resolução para o impasse no Congresso.
O cenário de queda do Bitcoin e das criptomoedas reflete uma combinação de fatores, incluindo a aversão ao risco nos mercados globais e preocupações específicas com o setor bancário nos EUA. A instabilidade econômica e política, evidenciada pelo shutdown do governo americano, também contribui para a incerteza e volatilidade no mercado de criptoativos.
A performance das dez maiores criptomoedas do mundo hoje, mostra que além da queda do Bitcoin, outras moedas como Ethereum (ETH), BNB (BNB), XRP (XRP), Solana (SOL), Dogecoin (DOGE) e Cardano (ADA), também apresentaram quedas significativas. Apenas Tether (USDT) e USDC (USDC) se mantiveram relativamente estáveis, enquanto TRON (TRX) registrou uma queda mais moderada.
Este cenário reforça a importância de uma análise cuidadosa e da diversificação de investimentos, especialmente em momentos de instabilidade e incerteza econômica. Acompanhar os indicadores de risco, como o VIX, e as notícias sobre o setor financeiro pode ajudar os investidores a tomar decisões mais informadas e a mitigar os riscos associados ao mercado de criptomoedas.
Via Money Times