O mercado de criptomoedas sentiu o golpe: o Bitcoin registra queda de 6,9%, cotado abaixo dos US$ 90 mil, um nível não visto desde novembro do ano anterior. A desvalorização foi influenciada por tensões no mercado global, incluindo anúncios de Donald Trump sobre a retomada de tarifas de importação para países como Canadá, China e México.
Segundo Rony Szuster, especialista do Mercado Bitcoin, a pressão sobre a moeda digital também decorre de conflitos comerciais e um ataque hacker à exchange Bybit. A polêmica envolvendo o presidente argentino, Javier Milei, e a moeda $LIBRA são fatores que contribuíram para esse cenário de incerteza.
Além da questão das tarifas, a imposição de novas taxas sobre a importação de cobre nos Estados Unidos adiciona um componente de risco de estagnação econômica. Esse novo cenário acontece em um momento em que a inflação americana apresenta sinais de elevação, o que preocupa investidores e analistas.
O ataque hacker à Bybit, a segunda maior exchange de criptomoedas globalmente, resultou no desvio de US$ 1,46 bilhão. O especialista em blockchain ZachXBT revelou a invasão, confirmada posteriormente pela corretora. A ação criminosa comprometeu uma carteira fria da Bybit, subtraindo mais de 400 mil ETH e tokens stETH.
A Microsoft anunciou o desenvolvimento do Majorana 1, um chip de computação quântica, que emprega uma arquitetura inovadora denominada Topological Core. Esse chip tem a capacidade de escalar até um milhão de qubits, possibilitando a resolução de problemas complexos. Apesar disso, Szuster minimiza os riscos imediatos para o mercado cripto.
Szuster garante que já existem estudos para garantir a segurança das criptomoedas para além do blockchain. Para ele, o blockchain não vai acabar, mas sim se adaptar. O tipo de criptografia utilizada será substituído por métodos mais resistentes à computação quântica. Ainda são poucos qubits nesses computadores.
Via Startupi