A **Blackstone**, gigante do private equity com US$ 1,2 trilhão em ativos, planeja investir US$ 25 bilhões na Pensilvânia. O objetivo é construir Data centers na Pensilvânia e usinas de gás natural para alimentá-los, impulsionando o estado como um polo estratégico de inteligência artificial (IA).
A Pensilvânia se destaca por sua agilidade na aprovação de projetos e abundância de energia de baixo custo, detendo 20% da produção de gás natural nos Estados Unidos. Essa combinação atrai investimentos e posiciona o estado na vanguarda da infraestrutura de IA.
A região nordeste da Pensilvânia, faz fronteira com Nova York, oferece a vantagem da co-location. Essa infraestrutura energética e de inteligência artificial no mesmo local reduz o tempo de operacionalização das plantas, um fator crucial em tempos de gargalos na cadeia de suprimentos e atrasos nas licenças.
Os Data centers na Pensilvânia serão desenvolvidos e operados pela QTS, uma importante player do setor e investida da Blackstone, que já possui terrenos na região nordeste. As usinas de gás natural serão construídas em parceria com a PPL, concessionária de energia local.
A expectativa é que a construção comece no final de 2028, atraindo mais US$ 60 bilhões em investimentos para o estado. O anúncio foi feito durante um evento com a participação do ex-presidente Donald Trump.
Além da Blackstone, outras empresas anunciaram investimentos em IA e infraestrutura de energia na Pensilvânia durante o Energy and Innovation Summit, conforme reportado pela Bloomberg. Somando todos os projetos, o investimento total prometido chega a US$ 92 bilhões.
Em janeiro, o consórcio formado por OpenAI, Oracle, Softbank e MGX (fundo de Abu Dhabi focado em IA) anunciou um investimento de US$ 100 bilhões no projeto Stargate. Esse projeto ambiciona construir pelo menos 10 Data centers na Pensilvânia, começando pelo Texas, e podendo chegar a 20. O investimento total pode chegar a US$ 500 bilhões.
Via Brazil Journal