Boali adquire Mana Poke e expande suas operações

Expansão da Boali: agora com a Mana Poke, a empresa mira 280 lojas até 2026.
19/09/2025 às 15:01 | Atualizado há 9 horas
Compra da Mana Poke
Boali expande seus horizontes com a aquisição da Mana Poke, sabor havaiano saudável. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A Boali, rede especialista em comida saudável, expandiu seus horizontes ao adquirir a Mana Poke, conhecida por sua culinária havaiana. Com essa transação, que não revelou valores, a Boali potencia suas operações, agora somando 170 unidades em todo Brasil, com um faturamento estimado de R$ 400 milhões.

A aquisição visa diversificar o cardápio da Boali, que inclui saladas e bowls, e legitima a aposta em tendências gastronômicas, como o poke. O CEO, Rodrigo Barros, enfatiza que o poke não é uma moda passageira, indicando um compromisso com o mercado de alimentação saudável.

Com planos de manter a Mana Poke como marca independente, a Boali ambiciona aumentar sua participação em deliveries, onde atualmente as vendas da Mana Poke são 70% nesse canal. A expectativa é que até 2026, a rede cresça para 280 unidades, reafirmando sua posição no setor de alimentação saudável.
A rede de franquias de alimentação saudável Boali expandiu seus negócios ao adquirir o controle da Mana Poke, marca especializada em culinária havaiana. A transação, cujo valor não foi divulgado, eleva a Boali a um novo patamar no mercado de alimentação saudável. Com essa Compra da Mana Poke, a Boali agora contabiliza 170 lojas franqueadas, divididas entre 104 unidades da Boali e 66 da Mana Poke, alcançando um faturamento combinado de R$ 400 milhões.

A Boali, conhecida por seus pratos saudáveis como saladas, wraps e bowls, aposta agora em um novo segmento com a aquisição da Mana Poke. Rodrigo Barros, CEO e fundador da Boali, destacou ao Brazil Journal que o poke não é apenas uma moda passageira, mas sim uma tendência que veio para ficar no mercado de comida saudável.

Com mais 50 unidades em fase de implantação e contratos já assinados, a expectativa da empresa é alcançar 280 restaurantes em operação até o final de 2026. A estratégia de crescimento da Boali demonstra uma forte aposta na consolidação do mercado de alimentação saudável.

Fundada em 2015 por Rodrigo Barros, após adquirir a Salad Creations no Brasil, a Boali já havia expandido seus negócios com a compra da rede mineira Horta 31 em 2021 e da Tasty, de Curitiba, no final de 2024. O objetivo da empresa é se consolidar como líder no ecossistema de healthy food no Brasil, segundo Barros.

A Mana Poke manterá sua marca independente, com os fundadores Gustavo Pavan, Guilherme Kuyumjian e Filipe Moreno permanecendo na operação como sócios minoritários. A aquisição foi financiada majoritariamente com capital próprio e complementada por um SAFE estruturado pela RP Capital, que deverá ser convertido em aproximadamente 10% do capital da Boali.

Com a Compra da Mana Poke, a Boali busca sinergias na cadeia de supply chain e na logística de produtos perecíveis. Atualmente, dos 67 itens que compõem os pratos da Boali, 55 são provenientes do centro de distribuição da empresa em Jarinu, São Paulo, com um tempo de prateleira superior a 50 dias.

Outro ponto estratégico da Compra da Mana Poke é o aumento da participação do canal delivery na receita do grupo. Atualmente, 70% das vendas da Mana Poke são realizadas por meio de entrega, enquanto na Boali esse percentual é de 35%. Rodrigo Barros acredita no potencial de crescimento do delivery de comida no Brasil, comparando o cenário nacional com mercados como Estados Unidos e China.

Os custos para abrir uma franquia da Boali variam de R$ 280 mil para um quiosque até R$ 450 mil para uma unidade em shopping ou edifício comercial. A empresa também possui 30 operações corporativas, incluindo um restaurante na sede do Bradesco, na Cidade de Deus. Além da expansão no Brasil, a Boali planeja levar seu modelo de fast food de saladas para o exterior, com inaugurações previstas em Miami e Barcelona.

Com a Compra da Mana Poke, a Boali visa fortalecer sua posição no mercado e otimizar a operação, aproveitando a expertise e a estrutura de ambas as marcas.

Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.