Boletim Focus: Inflação em queda por 13 semanas seguidas

Análise aponta queda na inflação pelo 13º mês; veja os detalhes do Boletim Focus e as expectativas para os próximos anos.
25/08/2025 às 09:22 | Atualizado há 1 dia
Boletim Focus
Estimativa do IPCA recua de 4,95% para 4,86% ao ano. Boa notícia para a economia!. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

As projeções de inflação para 2025 continuam a ser revisadas para baixo pelo Boletim Focus. Na última atualização, a estimativa do IPCA caiu de 4,95% para 4,86%. Isso representa a 13ª queda consecutiva nas análises do mercado, além de um leve ajuste no câmbio, que passou de R$ 5,60 para R$ 5,59.

O Produto Interno Bruto (PIB) também teve uma ligeira redução nas expectativas, indo de 2,21% para 2,18%. A taxa de juros permanece estável em 15%, refletindo um cenário de expectativas consistentes no mercado. As projeções de longos anos seguem um padrão de moderação em relação à inflação e ao crescimento econômico.

Além da inflação, as expectativas para os preços administrados dentro do IPCA também foram ajustadas. Em 2025, a previsão recuou de 4,72% para 4,70%, indicando uma leve estabilização nas expectativas de preços. O câmbio e a taxa Selic mostram uma tendência similar, sugerindo um panorama econômico relativamente controlado para os próximos anos.
As projeções de mercado para a inflação de 2025 apresentaram um recuo pela décima terceira semana consecutiva, conforme informações divulgadas pelo Boletim Focus do Banco Central nesta segunda-feira (25). A estimativa para o IPCA no ano corrente passou de 4,95% para 4,86%. Além disso, a mediana projetada para o câmbio em 2025 também sofreu uma leve redução, passando de R$ 5,60 para R$ 5,59.

No que se refere ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção apresentou uma ligeira diminuição, passando de 2,21% para 2,18%. Paralelamente, a previsão para a taxa básica de juros manteve-se estável em 15% pela nona semana consecutiva, indicando uma consistência nas expectativas do mercado em relação à política monetária.

As projeções para a inflação no ano seguinte também apontam para um cenário de moderação. A estimativa para 2027 registrou uma leve queda, passando de 4,00% para 3,97%, enquanto para 2028 a estimativa se manteve estável em 3,80%. Esses dados refletem uma perspectiva de longo prazo relativamente controlada para a inflação.

No âmbito do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), as projeções também indicam um cenário de estabilidade e leve queda. As projeções para 2025 diminuíram de 1,13% para 1,04%, enquanto a estimativa para 2026 apresentou uma leve redução, passando de 4,32% para 4,27%. Para os anos de 2027 e 2028, as projeções de inflação ficaram em 4% e 3,98%, respectivamente.

As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 também apresentaram um recuo, passando de 4,72% para 4,70%. As projeções para 2026 também foram revisadas para baixo, passando de 4,18% para 4,00%. Para 2027, a estimativa se manteve em 4,00%, enquanto para 2028 a estimativa recuou de 3,71% para 3,65%.

No que diz respeito ao câmbio, as estimativas para os próximos anos também indicam uma tendência de estabilidade. Para 2026, a estimativa apresentou uma leve queda, passando de R$ 5,70 para R$ 5,64, enquanto a projeção para 2027 também recuou de R$ 5,70 para R$ 5,63. Para 2028, a projeção foi ajustada para baixo, passando de R$ 5,70 para R$ 5,60.

Em relação ao PIB, as medianas das projeções também indicam uma perspectiva de crescimento moderado e estável. Para 2026, a mediana das projeções apresentou uma leve queda, passando de 1,87% para 1,86%. A projeção para 2027 se manteve em 1,87%, enquanto para 2028 a projeção permaneceu em 2% há 76 semanas, sugerindo uma consistência nas expectativas de longo prazo.

Quanto à taxa Selic, as projeções também apontam para uma manutenção da estabilidade nos próximos anos. A projeção para 2026 se manteve em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa também se manteve estável em 10% por 35 semanas, indicando uma convergência das expectativas do mercado em relação à trajetória da taxa básica de juros.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.