Após sentir-se indisposto durante uma passagem pelo Rio Grande do Norte, o ex-presidente Bolsonaro passa mal e foi prontamente encaminhado para um hospital em Natal, onde está recebendo os devidos cuidados médicos. O tratamento foca em questões estomacais, e a equipe médica avalia a necessidade de intervenção cirúrgica. Acompanhe os detalhes dessa internação e as últimas informações sobre o estado de saúde do ex-presidente.
O médico Antônio Luiz Macedo, responsável pelo acompanhamento de Jair Bolsonaro, informou que, inicialmente, o tratamento será clínico, minimizando a necessidade de cirurgia. Contudo, ele ressalta que essa opção não está totalmente descartada, dependendo da evolução do quadro. Caso seja necessária uma intervenção cirúrgica, a transferência para um hospital em São Paulo é considerada.
A equipe médica do Hospital Rio Grande, em Natal, implementou um tratamento com antibióticos, hidratação e a remoção de líquidos do estômago através de uma sonda. Macedo acredita que as dores sentidas por Bolsonaro passa mal, podem estar relacionadas à ingestão de alimentos não mastigados corretamente, impactando o sistema digestivo.
Por meio de suas redes sociais, o ex-presidente se manifestou sobre sua internação, informando que o mal-estar se deve a uma complicação no intestino delgado, resultado das múltiplas cirurgias realizadas após o atentado sofrido em 2018. Agradeceu o apoio dos médicos e as mensagens de carinho recebidas.
Antes de ser hospitalizado, o ex-presidente estava percorrendo estados do Nordeste em uma agenda denominada “Rota 22”, com o objetivo de fortalecer sua base de apoio na região. Nas últimas eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve vantagem nos nove estados nordestinos.
Bolsonaro passa mal e deu entrada no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, antes de ser transferido de helicóptero para Natal. Em 2018, durante a campanha para a presidência, Jair Bolsonaro foi vítima de um ataque a faca em Minas Gerais, o que resultou em cinco cirurgias abdominais e outros procedimentos médicos. A última internação antes do incidente atual ocorreu em maio do ano anterior, em Manaus.
