Brasil avança lentamente na adoção de IA no mercado imobiliário

Menos de 20% das imobiliárias brasileiras usam IA, enquanto nos EUA esse número é de 85%. Confira os desafios e avanços.
12/08/2025 às 06:02 | Atualizado há 2 dias
IA no mercado imobiliário
Automação inteligente que revoluciona atendimento e gestão de dados para decisões ágeis. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

No Brasil, a adoção da inteligência artificial (IA) no mercado imobiliário está em evolução, mas ainda muito atrás de países como os Estados Unidos. Enquanto 85% das imobiliárias norte-americanas já utilizam essa tecnologia, apenas 19% das empresas brasileiras fazem o mesmo, mostrando que há um grande potencial para crescimento.

Estudos indicam que mais de 70% das empresas que utilizam IA no Brasil relatam benefícios significativos, e há uma expectativa de que esse número suba para 93% em breve. As áreas mais impactadas incluem a automação de atendimento e gestão de dados, fundamentais para o futuro do setor.

Exemplos práticos vêm de empresas como a Lastro, que já implementou uma assistente virtual com enorme sucesso. A IA pode aumentar consideravelmente a eficiência operacional e a qualidade no atendimento ao cliente, levando a um aumento na conversão de leads e melhor relação com o público.
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Neste cenário de transformação digital, a IA no mercado imobiliário surge como um divisor de águas, embora sua adoção no Brasil ainda esteja aquém do observado nos Estados Unidos. Enquanto os EUA já contam com 85% das imobiliárias utilizando inteligência artificial, o Brasil registra um tímido percentual de 19%, evidenciando um vasto campo para crescimento e inovação.

Apesar do ritmo mais lento, empresas que investem em IA no setor imobiliário brasileiro colhem resultados promissores. Mais de 70% dessas empresas reportam impactos positivos, com a expectativa de que esse número alcance 93% em um futuro próximo. A automação do atendimento e a gestão de dados são os principais destaques dessas implementações.

A startup Lastro, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica e a Abrainc, revela que a assistente virtual Lais já realizou mais de 2 milhões de atendimentos via WhatsApp. Essa tecnologia não só otimiza a interação com os clientes, mas também qualifica leads e mantém um relacionamento contínuo, gerando um aumento de até 60% na conversão de leads e uma significativa redução de custos operacionais.

Allan Paladino, CEO da Lastro, destaca quatro áreas principais de atuação da IA no setor: atendimento comercial 24 horas, atendimento administrativo para demandas diárias, atualização de anúncios e captação de novos imóveis, e uma central de inteligência que oferece relatórios estratégicos baseados nas conversas com os clientes. Esses recursos mostram o potencial da IA no mercado imobiliário.

Além disso, a IA oferece recursos complementares como remarketing em escala, sugestão de imóveis por geolocalização e painéis de controle com dados de mercado. A integração com tecnologias como realidade virtual e aumentada pode elevar ainda mais a personalização e eficiência do setor, transformando a experiência do cliente e otimizando processos.

Empresas como a Zelo Imóveis, em Campinas (SP), já experimentam os benefícios da IA, dobrando o número de visitas agendadas após a adoção da ferramenta e realocando a equipe para funções mais estratégicas. Este caso demonstra como a IA no mercado imobiliário pode impulsionar o crescimento e a eficiência das empresas do setor.

O grande desafio no Brasil é acelerar a adoção da IA, garantindo que a tecnologia seja utilizada de forma ética e estratégica, complementando a interação humana e ampliando a capacidade de atendimento. A IA no mercado imobiliário não é sobre substituir pessoas, mas sim sobre aumentar a capacidade de atendimento e a tomada de decisões com base em dados precisos e relevantes.

Via InfoMoney
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.