Brasil inicia eventos climáticos da COP30 em meio a desafios globais

Brasil dá início à COP30 focando energia limpa e comunidade indígena em ambiente político conturbado.
03/11/2025 às 19:02 | Atualizado há 6 dias
               
Eventos climáticos da COP30
COP30 pode ter a menor presença de líderes globais desde 2019, mostrando baixa adesão. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Brasil deu início a três semanas de eventos climáticos da COP30, buscando reafirmar seu compromisso no combate às mudanças climáticas. As discussões acontecem em meio a desafios econômicos e à retração dos EUA em acordos ambientais.

Líderes empresariais e autoridades locais reunidos em São Paulo e Rio de Janeiro debatem a transição para energias renováveis enquanto enfrentam tensões políticas e manifestações. O príncipe William participa da cerimônia do Prêmio Earthshot, que premia iniciativas ambientais.

A COP30 ocorre em Belém, com foco nas comunidades indígenas e na conservação da Amazônia, apesar da menor participação internacional devido a problemas logísticos. A cúpula marca os 33 anos da Cúpula da Terra e destaca a urgência em avançar no combate às emissões de carbono.
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O Brasil dá a largada para três semanas de Eventos climáticos da COP30, buscando reafirmar o compromisso global com o combate ao aquecimento global. A tarefa, no entanto, esbarra em um cenário de turbulências econômicas e desafios como o recuo dos Estados Unidos em acordos climáticos.

Líderes empresariais, reunidos em São Paulo, intensificam a pressão por políticas que viabilizem a transição energética, demandando incentivos governamentais para a adoção de energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis.

No Rio de Janeiro, a cúpula de líderes locais busca soluções e discute ações. O evento, entretanto, divide atenções com manifestações relacionadas a operações policiais recentes.

O Príncipe William também marca presença no Rio de Janeiro, onde conduzirá a cerimônia do Prêmio Earthshot, reconhecendo iniciativas de destaque no campo ambiental ao longo do último ano.

O otimismo que antes marcava as discussões sobre o clima enfrenta obstáculos. A cooperação global encontra-se em um momento de estagnação, impactada por tensões geopolíticas e conflitos armados em diversas regiões. As políticas de tarifas adotadas pelos EUA geram instabilidade econômica, enquanto as mudanças de posicionamento em relação à energia limpa e à ciência do clima geram incertezas entre investidores.

Apesar da queda nos custos da energia renovável, muitos países enfrentam o desafio de equilibrar diferentes prioridades, como segurança alimentar e desenvolvimento de inteligência artificial. Em meio a esse cenário complexo, líderes empresariais insistem na importância de priorizar políticas voltadas para a energia limpa. Gonzalo Sáenz de Miera, do Grupo de Crescimento Verde da Espanha, destaca que essa abordagem é fundamental para garantir a segurança energética e a competitividade.

O Brasil assume o papel de anfitrião da COP30, marcando os 33 anos da Cúpula da Terra no Rio, onde foi firmado o tratado da ONU para combater as mudanças climáticas. A cúpula se tornou um importante espaço para discussões multilaterais, reunindo países, cientistas e sociedade civil. Apesar dos esforços, as emissões de carbono seguem em alta, com cerca de 40% do total emitido desde a assinatura do tratado.

A COP30 pode ter a menor participação de líderes globais desde 2019. Para a cúpula de líderes em Belém, menos de 60 confirmações foram recebidas até o momento. As dificuldades de acesso a acomodações e os altos custos em Belém levaram a um número menor de inscritos, com apenas 12.200 pessoas registradas até o início de outubro. O planejamento da COP30 gerou preocupações entre os países, que enfrentaram dificuldades para encontrar opções de hospedagem acessíveis.

A escolha de Belém como sede da COP30 tem como objetivo centralizar as comunidades indígenas nas negociações. Líderes e ativistas indígenas percorrem o rio Amazonas rumo a Belém, onde apresentarão suas demandas de conservação aos líderes mundiais. Durante a conferência, diversos grupos indígenas planejam acampar na floresta tropical ao redor da cidade.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.