O governo brasileiro está prestes a apresentar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) em Nova York, visando obter apoio internacional para a preservação das florestas. A formalização ocorrerá durante a COP30, em novembro, destacando o compromisso do Brasil com a conservação ambiental em tempos de diminuição nas doações.
Este fundo funcionará como um modelo de investimento, onde países e investidores adquirem títulos que asseguram retornos, com parte dos lucros destinada à manutenção das florestas. Segundo João Resende, do Ministério da Fazenda, a proposta é semelhante a um banco de investimento, mas com foco na preservação, ao invés do lucro para acionistas.
A meta é alcançar US$ 125 bilhões, sendo US$ 25 bilhões de fundos soberanos e US$ 100 bilhões de investidores. Os recursos serão utilizados para financiar a conservação florestal em cerca de 70 países, incluindo o Brasil. A iniciativa busca envolver países como Noruega e Alemanha, além da China, para garantir a manutenção e proteção das florestas.
O governo brasileiro prepara a apresentação final do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) em Nova York, buscando apoio internacional para garantir recursos contínuos à preservação de florestas. A iniciativa será formalmente apresentada durante a COP30, em novembro, consolidando o compromisso do Brasil com a conservação ambiental em um cenário de diminuição de doações.
O TFFF se estrutura como um fundo de investimentos, onde países e investidores adquirem títulos, sendo remunerados, com parte dos lucros destinada à manutenção de áreas florestais. João Resende, do Ministério da Fazenda, explica que o modelo é similar a um banco de investimento, mas com lucros direcionados à preservação florestal, não a acionistas.
A meta é alcançar US$ 125 bilhões em investimentos, com US$ 25 bilhões provenientes de fundos soberanos e US$ 100 bilhões de investidores. Esses recursos seriam investidos em mercados emergentes, gerando lucros para remunerar investidores e financiar a conservação das florestas em cerca de 70 países tropicais, incluindo o Brasil, com US$ 4 por hectare preservado.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, enfatiza que o TFFF remunerará a manutenção do estoque florestal, diferenciando-se de programas como o Fundo Florestas Amazônia. O monitoramento das florestas será via satélite, com redução nos pagamentos em caso de desmatamento, visando valorizar a floresta em pé.
Caso o fundo opere conforme o esperado, a injeção de recursos será significativa, ampliando consideravelmente o orçamento de órgãos ambientais em países como o Brasil e o Congo. Especialistas questionam a captação inicial de US$ 25 bilhões de governos, essencial para alavancar o Fundo Florestas com investidores privados.
O governo brasileiro tem buscado ativamente o engajamento de diversos países, com Noruega, Alemanha e Reino Unido sinalizando investimentos. China e Emirados Árabes Unidos também demonstraram interesse em aportar recursos ao Fundo Florestas.
A estrutura do TFFF fora do Acordo-Quadro sobre o Clima facilita a participação de países emergentes, que podem investir sem as pressões de obrigações adicionais impostas pelas nações desenvolvidas. O embaixador Maurício Lyrio destaca que essa abordagem pode atrair recursos de países árabes, além da China.
Mesmo que os recursos iniciais não atinjam as expectativas, o Fundo Florestas poderá ser implementado com um montante menor, adaptando-se à disponibilidade progressiva de recursos e à capacidade dos países em receber o financiamento.
Via Forbes Brasil