A Braskem anunciou o Fim da Oxygea, seu fundo de corporate venture capital (CVC). A Oxygea, criada em 2023 com um capital de US$ 150 milhões para investir em cinco anos, atualmente investe em oito empresas. A companhia informou ao mercado que essa decisão faz parte de uma estratégia para otimizar a alocação de capital e gerar mais caixa.
A Braskem afirma que o Fim da Oxygea está alinhado com a reavaliação e priorização de seus ativos e investimentos. Tanto operacionais quanto estratégicos. A empresa reforça que a inovação continua sendo um pilar estratégico. E que o desenvolvimento de novas soluções, produtos e processos inovadores permanece em seus planos.
Especulações sobre o Fim da Oxygea circulavam desde o início da semana. A chegada do novo CEO, Roberto Prisco Paraíso Ramos, em dezembro de 2024, pode ter influenciado a decisão. Segundo a Bloomberg Línea, Ramos busca reduzir custos e realocar investimentos no core business da Braskem, a indústria petroquímica.
Outro fator que pode ter contribuído para o Fim da Oxygea são os planos de venda da Braskem. Essa negociação se arrasta há anos. E foi impactada pelos problemas recentes com o colapso de uma de suas minas em Maceió. A Oxygea tinha como objetivo investir em startups e tecnologias inovadoras. A decisão de encerrar o fundo indica uma mudança de foco da Braskem. Priorizando a otimização de recursos e o seu negócio principal. A empresa garante que a inovação continuará sendo importante. Mas agora, provavelmente, buscará outras formas de investir em novas tecnologias.
Via Startups