A Brava Energia anunciou um lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 582,1 milhões do ano anterior. Este resultado foi alcançado graças a um aumento significativo na produção e na eficiência operacional, com destaque para o recorde de 85,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
O presidente Decio Oddone destacou a melhoria nas margens e na redução da dívida líquida, que caiu para 3,1 vezes o Ebitda. O Ebitda ajustado também registrou um aumento de 29%, alcançando R$ 1,33 bilhão. O foco da empresa está na desalavancagem e na entrega de resultados consistentes, sem imediatas aquisições planejadas.
Brava pretende continuar sua trajetória de crescimento, com a perfuração de novos poços e a expansão em Atlanta e Papa Terra. A produção deverá permanecer em torno de 90 mil boe/d no segundo semestre, mantendo a companhia em um caminho promissor e olhos abertos para oportunidades de mercado.
A lucro líquido da Brava Energia no segundo trimestre atingiu R$ 1,05 bilhão, impulsionado por recordes de produção, receita e resultados operacionais. A companhia anunciou o resultado, revertendo o prejuízo líquido de R$ 582,1 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, marcando uma significativa recuperação financeira.
O presidente da Brava Energia, Decio Oddone, em entrevista à Reuters, destacou a consolidação da trajetória de entrega de resultados, mencionando o aumento de margem, a melhora de caixa e a redução dos endividamentos. O Ebitda ajustado alcançou um recorde de R$ 1,33 bilhão, representando um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2024.
A redução do Capex também foi notável, marcando o segundo trimestre consecutivo com diminuição nos investimentos. A finalização da primeira etapa do projeto Atlanta, que incluiu a perfuração de dois novos poços, a conexão de seis poços ao novo FPSO e a instalação de novos equipamentos submarinos, contribuiu para esse resultado.
Decio Oddone informou que a empresa encerrou o trimestre com US$ 933 milhões em caixa, com o indicador de dívida líquida/Ebitda em 3,1 vezes, representando uma redução de 0,3 vez em relação ao primeiro trimestre. A expectativa é encerrar o ano com o indicador de endividamento abaixo de 2 vezes e alcançar cerca de 1,25 vez em um prazo mais longo.
A receita líquida da empresa totalizou R$ 3,14 bilhões, um aumento de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No momento, a empresa não tem “nada no radar” em relação a eventuais aquisições. O foco está na desalavancagem e na entrega operacional, de acordo com Oddone.
Do lado operacional, a Brava atingiu um recorde de 85,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) entre abril e junho, um aumento de 21,3% em relação ao trimestre anterior. Esse impulso foi impulsionado pelo avanço em Atlanta e pelo aumento da eficiência operacional no campo de Papa Terra, na Bacia de Campos.
Em julho, a média diária chegou a quase 91 mil barris, e a produção da companhia deverá se manter em torno de 90 mil boe/d no segundo semestre. Atlanta registrou seu maior nível de produção desde o início da operação do campo, com 36 mil boe/d no segundo trimestre, enquanto Papa-Terra teve seu maior volume de produção desde que foi adquirido pela Brava, em dezembro de 2022, com 19 mil boe/d.
A produção maior também resultou na redução do lifting cost da companhia para US$ 17,4 por boe no trimestre, incluindo afretamento, em comparação com US$ 22,6 por boe no mesmo trimestre de 2024. A empresa planeja quatro novos poços, sendo dois em Atlanta e dois em Papa-Terra, com o início da perfuração previsto para entre o final deste ano e o início do próximo.
Apesar da expectativa de declínio na produção em 2026, novos poços que serão perfurados devem elevar a produção para acima de 100 mil boe/d a partir de 2027. Os investimentos previstos para a perfuração de cada poço variam entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões, conforme explicou o executivo.
O expressivo lucro líquido da Brava, aliado aos recordes operacionais e à estratégia de desalavancagem, posiciona a empresa para um futuro promissor, com foco na otimização de seus ativos e na busca por maior eficiência em suas operações. A companhia segue atenta às oportunidades de crescimento, mantendo o foco na geração de valor para seus acionistas.
Via Money Times