BTG Pactual se destaca e Banco do Brasil decepciona no 2T25

Compare os resultados de BTG Pactual e Banco do Brasil no 2T25 e veja quem se saiu melhor.
18/08/2025 às 15:21 | Atualizado há 4 horas
Bancos no 2T25
Desempenho dos bancos brasileiros no 2T25 surpreende investidores e analistas. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

No segundo trimestre de 2025, o BTG Pactual (BPAC11) surpreendeu com um ROE de 27%, superando as expectativas do mercado. Em contraste, o Banco do Brasil (BBAS3) ficou abaixo do esperado, apresentando um ROE de apenas 8%. Essa comparação revela as diferentes realidades enfrentadas por essas instituições no cenário econômico atual.

A performance positiva do BTG é ainda mais impressionante considerando a taxa Selic em 15% e uma desaceleração nas carteiras de crédito. O banco enfrenta o desafio de manter sua rentabilidade em um ambiente econômico adverso, mas destaca-se em meio à concorrência, colocando-se à frente de outros bancos renomados.

Por outro lado, o Banco do Brasil reduziu seu payout de dividendos de 40% para 30% devido a desafios, como a inadimplência no agronegócio. Embora as perspectivas não sejam as melhores, a administração do banco mantém a esperança de recuperação para o próximo ano, dado seu histórico de resiliência.
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O segundo trimestre de 2025 (2T25) trouxe desempenhos variados para os principais bancos listados na bolsa brasileira, com o BTG Pactual (BPAC11) surpreendendo positivamente e o Banco do Brasil (BBAS3) apresentando resultados abaixo do esperado. As análises e os números foram tema no “Giro do Mercado”, onde a jornalista Paula Comassetto entrevistou Renan Dantas, editor-assistente do Money Times, para detalhar os balanços do setor bancário.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) do BTG Pactual alcançou 27%, um indicador de rentabilidade que superou as expectativas do mercado. Renan Dantas destacou que essa performance coloca o BTG à frente de concorrentes como o Itaú, que registrou um ROE de 23%. O desafio do BTG agora é manter esse nível de rentabilidade nos próximos trimestres.

Esse desempenho do BTG Pactual é notável, considerando o cenário econômico adverso, com a taxa Selic em 15% e a desaceleração no crescimento das carteiras de crédito. Dantas ressaltou que o potencial do banco poderia ser ainda maior em um ambiente econômico mais favorável.

Em contraste, o Banco do Brasil apresentou um ROE de apenas 8%, abaixo da taxa Selic. A inadimplência no agronegócio foi um dos principais fatores que impactaram negativamente os resultados do banco. Como medida de proteção, o BB reduziu o payout de dividendos aos acionistas de 40% para 30%. As perspectivas para o terceiro trimestre também não são otimistas, segundo a administração do banco.

Apesar dos resultados, nenhuma casa de análise alterou suas recomendações para as ações do Banco do Brasil, indicando uma postura de cautela e expectativa por uma possível recuperação em 2026. A gestão do banco acredita em uma melhora no futuro, dado o histórico de resiliência do Banco do Brasil ao longo de seus 200 anos.

Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) apresentaram resultados intermediários. O Bradesco, em processo de recuperação, registrou um ROE de 14,6%, próximo ao custo de capital, com perspectivas positivas de UBS e Itaú BBA, que elevaram o preço-alvo da ação. O Itaú manteve seu ROE estável em 23%, com a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, mantendo sua reputação de investimento seguro. Já o Santander viu seu ROE diminuir de 17% para 16%, com analistas cautelosos devido ao aumento da inadimplência.

Esses resultados dos Bancos no 2T25 refletem um cenário econômico desafiador, com a Selic elevada e a necessidade de ajustes estratégicos para manter a rentabilidade e a confiança dos investidores. O desempenho dos bancos no segundo trimestre de 2025 demonstra a importância de acompanhar de perto os indicadores financeiros e as condições de mercado.

Via Money Times
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.